Fernando Pinto Lima (Marcelo Spatafora)
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2013 às 13h00.
São Paulo - Fernando Pinto Lima, de 40 anos, é fanático por esportes. Para ele, ser diretor de RH da ESPN é o mesmo que uma criança trabalhar numa fábrica de brinquedos. “Uma delícia!” Desde que chegou à ESPN, em 2006, Lima incrementou o RH e criou o sistema de avaliação de desempenho para os 500 funcionários. Hoje, coordena o projeto Reinventar, que revê a gestão de gente, os processos, os conteúdos da empresa, enfim, a forma de fazer as coisas. “Vamos desenvolver a liderança, fazer intercâmbio de pessoas e repensar o programa de reconhecimento, para trabalharmos de forma diferente.” Esse projeto toma boa parte do seu tempo, mas ele ainda consegue fazer uma pausa às 16h para assistir a uma partida entre Barcelona e Inter de Milão.
De casa para o trabalho
Paulistano, Lima acorda às 7h15 para tomar café com os filhos Joaquim (de 3 anos) e Marina (de 5). Três a quatro vezes por semana, ele os leva à escola para ajudar a esposa, psicóloga. Nesses dias, faz natação para se recuperar de uma lesão — causada de tanto jogar futebol society. Por volta das 9h30, chega ao escritório.
No trabalho
Até setembro do ano passado, toda a ESPN estava instalada no antigo prédio da TV Tupi, no bairro do Sumaré, na capital paulista. No entanto, com a expansão dos negócios, o espaço ficou pequeno para acomodar todo mundo. Além dos dois canais de tevê, a ESPN passou a ter mais seis áreas de negócios: ESPN HD, site, revista, ESPN 360, rádio e plataforma para celular. Assim, parte do setor administrativo, inclusive o RH, foi transferida para o sexto andar de um edifício próximo à Marginal Pinheiros. Fora algumas reuniões fixas (com a diretoria às segundas à tarde; com a equipe de RH às terças de manhã; e duas conferências internacionais), ele tem agenda flexível e fala com o presidente todos os dias — são vizinhos de sala.
Do trabalho para casa
Lima tenta sair às 20h, para colocar os filhos para dormir — nem sempre consegue. Quando dá, ajuda no banho, os coloca na cama e conta uma história. Sua esposa é escritora de livros infantis, então, inventar casos virou costume para os dois.