(Getty Images/Reprodução)
Jornalista
Publicado em 4 de novembro de 2022 às 10h00.
Última atualização em 1 de julho de 2024 às 14h54.
Depois de despontar como tendência em 2021 e chamar a atenção de empresas, governos e investidores de todo o mundo ao longo de 2022, o metaverso está chegando a 2023 com a promessa de transformar, de vez, a forma com que nos relacionamos com o mundo, especialmente no mercado de trabalho.
“Ainda é cedo para saber quais investimentos serão viáveis no longo prazo, mas os gerentes de produto devem dedicar um tempo para aprender, explorar e se preparar para que sejam capazes de se posicionar de forma competitiva no metaverso”, alertou Marty Resnick, vice-presidente de pesquisa da Gartner – empresa americana de consultoria em tecnologia responsável pela publicação de diversos estudos e artigos recente sobre a ascensão da tecnologia. Em julho, a companhia afirmou esperar que “a transição para ele [o metaverso] seja tão substancial quanto a do analógico para o digital”.
E a verdade é que diversos acontecimentos recentes ajudam a comprovar a teoria. A começar pela verdadeira corrida por profissionais de inovação com algum conhecimento no metaverso que observamos ao longo dos últimos meses. Algo bastante semelhante ao que aconteceu no início dos anos 2000, quando companhias dos mais variados portes e segmentos corriam atrás dos raros desenvolvedores e profissionais de TI disponíveis no mercado (e pagavam salários exorbitantes a eles na tentativa de atrair os melhores talentos) para orientar a implementação das novas tecnologias em suas operações.
Muito provavelmente, as pessoas que tiveram coragem o suficiente para apostar na ascensão da recém-chegada internet (e se especializar no assunto já naquela época), são aquelas que hoje ocupam as cobiçadas cadeiras de diretor de tecnologia em grandes corporações.
Uma oportunidade parecida com a que vemos agora, com a chegada e expansão do metaverso. Para se ter ideia, de acordo com especialistas ouvidos pela Bloomberg em Nova York, chefes e diretores do metaverso já estão atraindo pacotes de remuneração de mais de 1,5 milhão de dólares (ou cerca de 7,3 milhões de reais). Ainda segundo a reportagem, Procter&Gamble, Telefonica, Creative Artists Agency (CAA) e Louis Vuitton são algumas marcas que já contrataram executivos 'c-level' para atuar na realidade virtual.
Mas não é preciso ir tão longe para encontrar salários atrativos no setor. Para além de diretores e CEOS de grandes corporações, alguns agregadores de dados mostram que os cargos de entrada no metaverso já pagam uma média de R$ 10 mil– e cerca de R$30 mil para cargos mais estratégicos, como o de Digital Manager.
Para ajudar a posicionar os brasileiros de forma competitiva neste novo mercado, a EXAME Academy, braço educacional da EXAME, em parceria com o Ibmec, uma das mais tradicionais escolas de negócios do país, apresentam a Masterclass Profissão Digital Manager. O conteúdo, que faz parte da introdução ao MBA em Digital Manager e Metaverso oferecido pelo Ibmec, será disponibilizado de maneira totalmente gratuita. Para ter acesso, basta realizar sua inscrição na página oficial do evento clicando aqui.
Vale salientar que, ao final da aula, todos os participantes receberão um certificado de participação para incluir no currículo.