Thomas Robertson, reitor da Wharton School, dos Estados Unidos (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2012 às 10h09.
EXAME.com: O jeito que os profissionais pensam na Ásia e no Brasil é muito diferente dos Estados Unidos?
Robertson: Cada país tem um estilo de gestão diferente, por isso acho que cada vez mais as empresas querem ser lideradas por um profissional da mesma origem que o mercado.
EXAME.com: O ano de 2009 foi um ano difícil para a contratação para os alunos que se formaram em MBA. Em termos de contratação, qual a previsão para a próxima turma?
Robertson: A crise financeira em 2008 dificultou o mercado do MBA. Mas aqueles que se formaram em 2011, todos praticamente conseguiram emprego. E para este ano, mesmo que a situação na Europa ainda tenha sido totalmente resolvida, o otimismo retornou.
EXAME.com: Qual é o perfil de aluno que a escola procura?
Robertson: Existem as exigências técnicas como as notas do GMAT, mas também buscamos um profissional com liderança e habilidades para comunicação. Buscamos alunos que, no futuro, serão os líderes da indústria ou iniciarão seu próprio negócio para contribuir para a economia mundial.
EXAME.com: Hoje, 45% dos alunos do MBA full-time são mulheres. Qual é o seu conselho para uma executiva que procura ter sucesso nos negócios?
Robertson: As mulheres trazem perspectivas diferentes e contribuem para diversidade, assim como alunos de outros países. Elas contribuem com ideias inovadoras. Ter uma mulher em uma equipe de homens, a probabilidade de obter soluções diferentes para problemas aumenta.