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Este é o erro que prejudica a maioria dos candidatos no processo seletivo, segundo recrutador

CEO da GrowthAssistant destaca que a preparação mínima é fundamental para o sucesso nas entrevistas de emprego, mas muitos ainda falham nesse ponto

Candidatos cometem erros simples e acabam sendo prejudicados na hora do processo seletivo. (izkes/iStockphoto)

Candidatos cometem erros simples e acabam sendo prejudicados na hora do processo seletivo. (izkes/iStockphoto)

Fernando Olivieri
Fernando Olivieri

Redator na Exame

Publicado em 11 de setembro de 2024 às 13h41.

Adriane Schwager, CEO da GrowthAssistant e com duas décadas de experiência em recrutamento, identifica um problema recorrente que prejudica muitos candidatos a vagas de emprego: o despreparo nas entrevistas. Apesar de estarem qualificados em termos de currículo, muitos profissionais têm se apresentado de forma inadequada durante o processo seletivo, o que, segundo Schwager, compromete suas chances de conquistar a vaga desejada. Essa falta de preparo se reflete principalmente na ausência de conhecimento sobre a empresa e no desconhecimento das expectativas para o cargo. As informações são da CNBC.

Schwager já entrevistou milhares de candidatos, de estagiários a executivos de alto escalão. Durante esses processos, ela notou que, nos últimos cinco anos, houve uma queda perceptível no nível de preparação dos candidatos, mesmo entre aqueles com experiência sênior. O problema, que antes era mais comum entre profissionais iniciantes, como recém-formados, passou a ser observado também em candidatos a posições de liderança, o que surpreende a especialista.

A principal falha apontada por Schwager é o fato de muitos candidatos não realizarem uma pesquisa mínima sobre a empresa antes de compareecerem à entrevista. Esse erro é mais comum entre aqueles que chegam ao processo por meio de agências de recrutamento terceirizadas, o que, segundo Schwager, pode indicar que esses profissionais não estavam ativamente buscando a posição ou simplesmente não dedicaram tempo suficiente para se preparar adequadamente.

Ela ressalta que a preparação para uma entrevista não precisa ser longa ou complexa, mas deve ser suficiente para que o candidato demonstre interesse e conhecimento sobre a empresa e o cargo ao qual está se candidatando. Para Schwager, mencionar detalhes sobre a empresa, como seu posicionamento no mercado, projetos recentes ou até mesmo informações sobre o próprio entrevistador, é uma forma eficaz de iniciar a conversa e causar uma boa impressão.

Fazer uma boa preparação

Schwager observa que, em muitos casos, candidatos bem preparados mencionam algo que encontraram nos perfis de redes sociais da empresa ou do entrevistador, como LinkedIn. Esse simples gesto de pesquisa mostra que o candidato não apenas tem interesse na vaga, mas também está engajado no processo, o que pode ser um diferencial significativo em um mercado de trabalho competitivo.

Outra dica importante oferecida pela CEO da GrowthAssistant é que os candidatos utilizem suas redes de contatos para obter feedback sobre o estilo de liderança ou a cultura organizacional da empresa. Segundo Schwager, isso pode ajudar o candidato a se preparar melhor, adaptando seu discurso e sua postura de acordo com as expectativas da empresa.

Além de se preparar para a entrevista em si, Schwager sugere que os candidatos explorem novas maneiras de demonstrar interesse e entusiasmo pela posição. Um exemplo citado por ela é o contato direto com líderes ou responsáveis pela área de interesse dentro da organização. Essa iniciativa, que muitas vezes pode ser feita por meio de redes sociais profissionais, mostra proatividade e um interesse genuíno na oportunidade, o que pode aumentar as chances de o candidato ser notado.

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