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Estas são as habilidades mais valorizadas pelas lideranças em seus times

Pesquisa inédita da PageGroup mostra as habilidades ténicas e comportamentais mais demandadas pelas lideranças

 (nadia_bormotova/Getty Images)

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Luísa Granato

Luísa Granato

Publicado em 30 de outubro de 2020 às 07h00.

Última atualização em 30 de outubro de 2020 às 15h40.

Como está o seu espanhol? E a sua inteligência emocional? Uma pesquisa inédita da PageGroup, consultoria de recrutamento especializado, na América Latina revelou o que as lideranças esperam dos profissionais.

Na região, os líderes destacaram três aspectos de comportamento que estão no topo das expectativas para seus times: trabalho em equipe (47,5%), inteligência emocional (33,8%), comunicação assertiva (28,8%).

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Foram consultados 3 mil executivos de cargos de alta e média gestão no Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e México.

No Brasil, a inteligência emocional ganha a predileção entre os líderes, com 42,9% a valorizando mais que o trabalho em equipe (38,4%) e a comunicação assertiva (31,1%).

Segundo Gil van Delft, presidente do PageGroup, a pandemia serviu como um acelerador para mudanças de mentalidade e modo de trabalho. Essas transformações farão com que as habilidades destacadas na pesquisa se tornem ainda mais visadas por líderes.

“A pandemia impactou a digitalização de processos em diferentes setores, trouxe maior aceitação para a adoção de certas ferramentas e plataformas e aumentou a aceitação do trabalho flexível. Seja o home office ou trabalho híbrido, até empresas muito tradicionais viram pontos positivos”, comenta ele.

Para o executivo, a preferência pela comunicação e o trabalho em equipe aparecendo na pesquisa mostra que mais negócios estão trabalhando com uma gestão menos hierárquica e mais focada na colaboração.

(EXAME Academy/Exame)

Entre as habilidades técnicas, o resultado da pesquisa mostra uma surpresa: 36,8% querem funcionários com domínio de um segundo ou terceiro idioma. Em segundo lugar, 32,7% disseram que procuram pessoas com capacidade de análise estatística.

“Sobre o idioma, não esperava que aparece um resultado tão forte. Mas notamos que a América Latina está se integrando cada vez mais. Para a liderança, os cargos podem exigir português, o inglês e o espanhol. Não temos um número certo, mas é claro que houve um aumento da exigência de espanhol nas empresas mais conectadas com outros países”, explica o presidente.

A análise de dados se tornou um requisito por dois fatores. Primeiro, o crescimento da mentalidade de inovação e solução de problemas dentro das equipes. Depois, o maior peso do uso de dados para a tomada de decisões.

Junto as duas favoritas, as habilidades técnicas mais importantes nas empresas são processamento de dados, gestão de campanhas de marketing, cibersegurança, Marketing SEO/SEM e linguagens de programação.

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