São Paulo — Conseguir um emprego nos
Estados Unidos parece um sonho distante para você? Talvez essa percepção seja resultado de mera desinformação — ou mesmo sintoma da eterna síndrome de vira-lata do brasileiro. É o que diz Leonardo Freitas, sócio-diretor da Hayman-Woodward, empresa especializada na entrada e saída de pessoas físicas e jurídicas do Brasil. “É preciso desmistificar a ideia de que só dá para viver aqui como
imigrante clandestino”, afirma o especialista, que trabalha na Flórida. Ao contrário do que muita gente pensa, continua ele, os Estados Unidos são muito receptivos aos estrangeiros, inclusive brasileiros, desde que sejam qualificados. "Se você buscar informação nos consulados e outros órgãos oficiais de imigração norte-americanos, verá que
existem diversas modalidades de vistos e permissões de ingresso no mercado local", diz. Diante da
crise em curso no país, a quantidade de profissionais brasileiros que buscam guarida no mercado norte-americano está aumentando. Esse efeito é potencializado pelo aquecimento da economia dos Estados Unidos. Para Freitas, nem antes da crise de 2008 havia tantas oportunidades de carreira para
expatriados quanto existem agora. Claro que as oportunidades em terras ianques não caem do céu. De modo geral, é preciso ter pelo menos de 5 a 10 anos de experiência, excelentes qualificações acadêmicas e inglês fluente. Quanto mais especializado você for, melhor. Também é fundamental ter espírito empreendedor: ainda que não tenha o seu próprio negócio, você precisa agir como se fosse o dono da empresa onde trabalha. Dito isso, é importante destacar que alguns setores de atuação oferecem mais vagas do que outros. Nesta galeria, você verá as carreiras mais quentes para brasileiros nos Estados Unidos no momento, de acordo com a Hayman-Woodward.
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