(foto/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2020 às 15h04.
“O profissional do futuro precisa ser uma ótima pessoa em desaprender. Isso significa que, já hoje, mas no futuro ainda mais, precisa ser capaz de romper com suas verdades, para aprender o que for necessário de acordo com cada momento.” A definição é de Dali Alonso, head de Pessoas da Vereda Educação.
A escola-modelo é focada na formação de cidadãos globais “do futuro” e, para tanto, tem um currículo que foca em competências, e não só em conhecimentos necessários para entrar na universidade.
Se, para a instituição de ensino, o tema não é novo, no contexto atual, menos ainda: “a transição [para a valorização do perfil do profissional do futuro] já ocorre e a tendência é que seja cada vez mais veloz”, destaca Dali.
“O ponto de virada dependerá do quanto cada empresa e mercado olham para automação e para novas tendências”, conclui.
Perguntamos para Dali Alonso quais tendências comportamentais marcarão o perfil procurado de profissionais no futuro, de forma geral. A líder destaca as seguintes competências:
Focadas no comportamento humano, tais tendências permearão diferentes áreas de atuação e mercados, segundo ela.
E por que serão “tendências”? “Estamos inseridos em ambientes cada vez mais complexos e ambíguos. Nesse cenário de incertezas e alta velocidade, a adaptabilidade das pessoas precisa ser grande”, explica. Nesse sentido, a automação tem impacto relevante, já que fomentará a substituição das funções mais operacionais por soluções tecnológicas.
Inserido ou não no mercado, vale a pena tentar inserir, em sua rotina, momentos ou oportunidades de desenvolvimento em relação às competências que se tornam cada vez mais valiosas. A primeira dica da head da Vereda é buscar feedbacks baseados em evidências que abordem esses comportamentos e pensar em um plano para desenvolvê-los a partir dos insumos resultantes.
“Sugiro focar em experiências que promovam a aprendizagem (on the job learning [aprendizado na sua função]), seguido pela troca com outras pessoas que possam ser referência nessas práticas e, por fim, estudos formais, de acordo com a forma que cada um melhor aprenda – treinamentos, cursos, livros, podcasts, vídeos, filmes, artigos e outros.”
Este artigo foi originalmente publicado pelo Na Prática, portal da Fundação Estudar.