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Emprego de R$ 88 mil e 3 meses de férias não tem interessado

Oferta de emprego na Nova Zelândia tem salário de R$ 88 mil e três meses de férias, mas não tem nenhum interessado há mais de 4 meses


	Nova Zelândia: a vaga é para uma clínica médica na região de Waikato, com uma população estimada em apenas 13.600 habitantes
 (Thinkstock)

Nova Zelândia: a vaga é para uma clínica médica na região de Waikato, com uma população estimada em apenas 13.600 habitantes (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 21h36.

São Paulo - Imagina ganhar um salário de R$ 88 mil por mês, três meses de férias a cada ano, não precisar trabalhar de noite ou aos finais de semana e ainda morar na Nova Zelândia?

Bom, em tempos de crise econômica e desemprego crescente, este seria o emprego dos sonhos para muitos brasileiros. Mas, não aparece um candidato sequer interessado nesta vaga há mais de quatro meses.

Segundo o site The Guardian, a vaga é para uma clínica médica na região de Waikato, no Norte da Nova Zelândia, com uma população estimada em apenas 13.600 habitantes.

O dono da clínica, o Dr. Alan Kenny, disse ao jornal New Zealand Herald que o número de clientes "explodiu" no último ano e precisa urgentemente de um médico para dividir as tarefas.

Com a falta de candidatos, ele teve de cancelar as férias. "Eu posso oferecer a eles [médicos] um salário realmente incrível", desabafou o médico.

"Minha profissão teve um 'boom' no último ano e quanto mais pacientes você atender, mais dinheiro vai fazer. Mas agora está sendo difícil dar conta."

Com tanta demanda e pressão, Kenny recebe ajuda da filha Sarah para fazer as consultas. Atualmente, ele atende mais de 6.000 pacientes.

Kenny está em busca de um médico que poderia dividir as consultas. Além de férias de três meses, a vaga oferece um salário de 190.000 libras por ano, ou quase R$ 1.063.354, de acordo com a cotação do Banco Central desta terça-feira.

Por mês, a remuneração chegaria a mais de R$ 88 mil. Apesar da oferta generosa, nenhum profissional mostrou interesse na vaga nos últimos quatro meses.

"Eu amo meu trabalho e gostaria vê-lo sendo continuado, mas eu quebro a cabeça tentando atrair médicos", contou. "Se está difícil encontrar um médico que me ajude, imagine encontrar um que me substitua."

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