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Trocando carreira de executiva por pipoca gourmet

A publicitária Adriana Loutaif aposta na pipoca com roupagem sofisticada

Adriana Lotaif, da Pipó: meta de faturamento de 5 milhões de reais (Fabiano Accorsi / Você S/A)

Adriana Lotaif, da Pipó: meta de faturamento de 5 milhões de reais (Fabiano Accorsi / Você S/A)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2014 às 13h41.

São Paulo - Nos últimos cinco anos, diversos alimentos ganharam versões gourmet no Brasil. Aconteceu com o brigadeiro, com a cerveja e com o sorvete, que receberam ingredientes novos e sofisticados, tiveram a receita refinada e subiram de preço. A mais nova aposta nesse segmento é a pipoca.

A ideia de dar a esse item tão simples um selo gourmet foi da publicitária paulistana Adriana Lotaif, de 31 anos, que, em fevereiro de 2012, pediu demissão do posto de diretora de comunicação na Água de Cheiro para investir no próprio negócio.

“Queria trabalhar com algo pelo qual eu fosse apaixonada.Aí lembrei de como amo pipoca: coloco até na sopa e na salada”, diz. Depois de um ano de pesquisas, surgiu o projeto da Pipó, empresa que vende pipoca com tempero e preço gourmet. Cada latinha de 1 litro, estampada com um desenho diferente, custa de 23 a 26 reais. “É que eu trabalho com ingredientes selecionados.

Todos os produtos são sem glúten, sem conservantes e sem aroma artificial.” Entre os seis sabores disponíveis, estão trufa branca e coco com noz-pecã. Em setembro, quando a Pipó iniciou suas atividades, a produção era de 4 000 latas por mês.

Hoje, já são 10 000 unidades mensais, com previsão de chegar a 50 000 e encerrar o ano com faturamento total de 5 milhões de reais. A seu favor, a empresária conta com os números da agência de pesquisa de mercado Nielsen, segundo os quais o brasileiro consome 15 000 toneladas de pipoca anualmente. 

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