Carreira

CVC abre 350 vagas com home office e foco em ajudar o cliente

Com um cenário ainda incerto para a retomada do turismo, a CVC está investindo na contratação na área de atendimento

Leonel Andrade, presidente da CVC Corp (CVC Corp/Divulgação)

Leonel Andrade, presidente da CVC Corp (CVC Corp/Divulgação)

Luísa Granato

Luísa Granato

Publicado em 10 de janeiro de 2022 às 17h35.

Última atualização em 14 de janeiro de 2022 às 11h34.

Prestes a completar dois anos como presidente da CVC Corp, Leonel Andrade não está disposto a se arriscar a fazer previsões para o setor do turismo em 2022.

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Segundo o executivo, que assumiu a empresa em abril de 2020 e logo teve de colocar os funcionários para trabalhar de casa, todas as previsões em relação à covid-19 em algum momento se provaram erradas.

“É muito difícil fazer uma previsão, a única certeza que tenho é que vai passar [a pandemia] e o que podemos fazer é nos preparar. Estamos trabalhando intensamente para o momento que a vida volte ao normal”, diz.

Mas o CEO vê que o momento atual ainda está longe do normal: com quase 25% das transações do setor passando pela companhia, o aumento de casos com a variante ômicron impacta a operadora em grandes proporções.

Na última semana, por exemplo, um cruzeiro foi cancelado enquanto estava sendo feito o embarque no Porto de Santos, em São Paulo. Dos 4 mil passageiros, 1,2 mil eram clientes da CVC.

Quando as companhias aéreas cancelam voos, todos os canais de comunicação da empresa ficam sobrecarregados de clientes pedindo uma solução. Nas lojas espalhadas por todo o Brasil, o consumidor chega com novas exigências sobre protocolos de segurança e perguntas sobre o cenário incerto da pandemia.

Para Andrade, é necessário adaptar a visão do negócio diante de tamanho desafio: “Todas as pequenas oportunidades também se tornam grandes”.

O que não é difícil de prever para o executivo é o desejo de viajar latente do público e sua vontade de um atendimento diferenciado nesse momento. Por isso, a CVC Corp está procurando profissionais para preencher 350 vagas de emprego, a maioria para reforçar o atendimento.

“É uma solução emergencial e também um sinal de investimento com um olho no futuro. Acho que esse será o ano que mais vamos investir na história”, diz Andrade.

As novas oportunidades são para diversos níveis hierárquicos, sendo a maior parte para atendimento ao cliente. A empresa procura por pessoas para a unidade de negócios B2B, que atende mais de 10 mil agências, e para a área de operações (back office) que é responsável por toda a viagem do cliente.

Com o formato de trabalho em home office, candidatos de todo o Brasil podem se inscrever pelo site.

Para as vagas, a empresa oferece benefícios como seguro-saúde, vale-refeição e/ou alimentação, auxílio home office, day off de aniversário e descontos em viagens.

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Futuro do trabalho híbrido

Com um escritório corporativo em Santo André e agências espalhadas pelo país, uma mudança interessante para a cultura da empresa foi a flexibilização para contratar profissionais fora de São Paulo.

Escritório da CVC em Santo André, São Paulo

Escritório da CVC em Santo André, São Paulo (CVC Corp/Divulgação)

Com a responsabilidade de garantir a saúde dos funcionários, franqueados e clientes, Andrade precisou liderar a corrida para adaptar toda a operação para trabalhar remotamente. Desde que começou o trabalho, ele conta que foi apenas dez vezes para a sede, descontando suas visitas às lojas.

Mesmo com a aprovação do modelo remoto do ponto de vista técnico, com ganhos como a agilidade de comunicação com toda a operação, o executivo conta que muito se perdeu na área comportamental.

“Fica complicado para conhecer as pessoas, entender seu comportamento para tomada de decisões. Hoje temos pouco essa convivência, o que não é legal. Antes de mais nada, vemos o lado da saúde e nos preparamos para o que acontecerá agora com a retomada”

Agora, entre o 100% presencial ao 100% remoto, ele acredita que eles encontrarão um equilíbrio no meio do caminho com o modelo híbrido.

“Na sede, mudamos protocolos e estações de trabalho para um modelo muito mais flexível. Teremos pessoas indo duas vezes ao escritório ou três vezes, muito poucas terão que ir todos os dias. Quanto ao comitê executivo, temos o compromisso de termos dois de nós por dia no prédio sempre”, explica.

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