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Cool hunting: empresas buscam profissionais que cacem tendências

São Paulo - Antes que a moda invada as vitrines e chegue ao público, ela provavelmente passou pelas mãos de um profissional que soube captar um potencial e antecipar a próxima tendência: o cool hunter. O método de "caçar tendências" não é novo, mas a busca de empresas por profissionais especializados no tema é recente […]

Cool hunter (Getty Images)

Cool hunter (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2011 às 06h24.

Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 11h51.

São Paulo - Antes que a moda invada as vitrines e chegue ao público, ela provavelmente passou pelas mãos de um profissional que soube captar um potencial e antecipar a próxima tendência: o cool hunter.

O método de "caçar tendências" não é novo, mas a busca de empresas por profissionais especializados no tema é recente e em expansão na última década.

"A dinâmica de consumo faz com que o fôlego do novo sempre precise ser renovado, há sempre a busca pelo que será a próxima novidade. As empresas têm procurado antecipar isso, planejando estrategicamente o mercado com até cinco anos de antecedência", explica Juliana Zanettini, coordenadora de curso de Coolhunting na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo.

O trabalho do caçador de tendências não é restrito à moda, mas interfere também em áreas como publicidade, design, gastronomia e setor automobilístico. 

Além do trabalho com a identificação das primeiras manifestações de tendências, o cool hunter também pode trabalhar com pesquisa ou análise dos fatos do presente para projetar as repercussões no futuro. 

A especialização em cool hunting é procurada principalmente por estudantes de moda e design, além de profissionais de marketing e inovação, publicidade e jornalismo. 

O cool hunter trabalha com a observação e fotografia e por isso precisa estar sempre "antenado". Segundo a pesquisadora de tendências, um bom profissional da área precisa ser intuitivo e não ter preconceitos para poder pesquisar nichos de mercado. 

"A maior parte dos pesquisadores de tendências começam a trabalhar como freelancer de agências e consultorias, mas há um crescimento na necessidade de integrar esses profissionais dentro das empresas", diz Juliana.

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