Oscar Clarke (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2013 às 14h23.
Em maio de 2010, Oscar Clarke assumiu a presidência da subsidiária brasileira da HP, que fabrica desde impressoras e PCs até servidores de grande porte e sistemas de computador. Nos últimos três anos, a HP comprou três grandes companhias: a EDS (2008), a 3Com (2009) e a Palm (2010).
As aquisições fizeram o número de funcionários no Brasil saltar — e aumentaram ainda mais a necessidade de comunicação e integração. A estratégia parece estar funcionando por aqui, já que a HP Brasil foi eleita pela matriz como a melhor subsidiária das Américas. No Brasil, a empresa tem pouco mais de 3 000 funcionários. No mundo todo, são 300 000.
“Um time motivado é o fio que conduz uma corporação ao sucesso. E o investimento na valorização dos colaboradores é um dos passos fundamentais nesse caminho. Essa tendência é apontada por pesquisa recente da Amcham/Ibope, segundo a qual 61% das empresas que atuam no Brasil aumentarão neste ano seus investimentos em recursos humanos. A mensagem é clara. Quando adotamos essa dinâmica dentro de uma organização, promovemos o respeito entre os membros das equipes e, no longo prazo, o tão desejado equilíbrio nas relações empresariais.
Exercitar cotidianamente hábitos simples, como olhar nos olhos dos interlocutores e compartilhar as informações entre os membros das equipes são pequenos gestos que podem definir o rumo de uma organização. A habilidade de dividir é fundamental nesta era da conectividade, em que as informações são partilhadas a todo o momento e sem barreiras. A capacidade da tecnologia de unir pessoas é indiscutível. Somos hoje 2 bilhões de pessoas no mundo conectadas via internet. As fronteiras que antes separavam pessoas estão deixando de existir. E no mundo corporativo não é diferente — principalmente para empresas que possuem negócios globais.
O acesso a esse universo ampliado significa que estamos todos unidos em uma empresa buscando objetivos comuns? Não necessariamente. Ter acesso às ferramentas certas é metade do caminho. Os outros 50% passam pela maneira como conduzimos as pessoas que integram os times. E aqui retomo a máxima de olhar com cuidado para o engajamento, a motivação e a integração das equipes. Novamente, a questão principal são as pessoas.
Nesse cenário, a missão dos líderes é buscar ferramentas que ajudem as equipes a se conectar. É preciso investir em canais de comunicação que permitam a troca de informações entre líderes e liderados. Esse é o caminho para alinhar os valores corporativos globais e as culturas locais.”