O número de brasileiros afastados do trabalho por conta de adoecimento mental chegou a 576 mil em 2020, segundo dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Mas o aumento significativo nos casos de ansiedade, depressão, estresse e outros transtornos relacionados à saúde mental durante a pandemia não é um problema apenas do Brasil.

Uma pesquisa do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos revelou, por exemplo, que 40,9% dos 5.412 adultos entrevistados em junho do ano passado relataram "pelo menos uma condição adversa de saúde mental ou comportamental". E, segundo a revista científica JAMA, a incidência destes transtornos acometeu principalmente a população mais jovem, que tem entre 20 e 40 anos.

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Não é coincidência que essa faixa-etária abranja boa parte da população economicamente ativa -- que teve de aprender a conciliar demandas profissionais com tarefas domésticas e cuidados com os filhos em tempo recorde.

Isso porque, apesar dos benefícios (como menos tempo de deslocamento e flexibilidade de horários), o home office também contribuiu com a intensificação de sintomas como estresse, ansiedade e esgotamento mental.

Para entender de que forma isso acontece e qual é a importância dos cuidados com a saúde mental dentro das empresas, o podcast EXAME Agora desta semana ouviu o psiquiatra e professor do curso Mente em Foco Guilherme Malaquias; a fundadora da Cia de Talentos, Sofia Esteves; e o psiquiatra Pedro Pan. Clique aqui para escutar!

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