Vexame: o melhor a fazer, nesse caso, é conversar com as pessoas envolvidas (Matt Cardy/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 20h12.
São Paulo - As festas de fim de ano promovidas pelas empresas são um momento de celebrar os resultados com seus funcionários em um ambiente descontraído.
Porém, muitos profissionais acabam tendo uma postura inadequada durante o evento, chegando a comprometer a carreira dentro da companhia.
Segundo o gestor de carreiras e projetos da consultoria Top Quality, Giovani Falcão, existem muitos limites a serem respeitados durante uma confraternização corporativa, e qualquer deslize pode vir a prejudicar o funcionário.
“A desorientação sobre um evento corporativo é o erro mais comum entre os funcionários, pois esses não conseguem diferenciar um evento de empresa com uma festa social”, diz.
Flertar agressivamente com colegas de trabalho, beber exageradamente, comer de forma abusiva, dançar de forma constrangedora, usar o espaço informal para pedir promoção de cargo são alguns dos comportamentos que podem fazer um profissional ficar marcado por todo o ano ou até ser demitido por justa causa da empresa.
Cometeu algum desses deslizes e deseja consertar as coisas com sua equipe e gestor no trabalho? O melhor a fazer, nesse caso, é conversar com as pessoas envolvidas.
“O funcionário deve se desculpar pelo acontecido e ficar à disposição para as sanções legais”, afirma o especialista.
Isso também irá depender do grau de intimidade que o funcionário tem com seu chefe.
Porém, mesmo que ele tenha muita liberdade, é preciso encarar o assunto de modo profissional. “É necessário ser formal e ter seriedade”, aconselha Falcão.
Outro conselho é que o profissional tente se conter para não ter maiores consequências por seus atos.
“Não é preciso se isolar. Seja sociável e tenha sempre o controle da situação”, diz o especialista.
Ainda de acordo com o gestor de carreiras, as confraternizações nas empresas não podem ser vistas como uma comemoração em família.
“Ali estão todos os seus colegas, chefes e subordinados e é por isso que o comportamento deve ser semelhante ao que você tem no seu próprio trabalho, sem extravagâncias”, afirma.