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Citigroup oferece testes rápidos em casa de covid-19 para funcionários

O Citigroup começou a oferecer testes rápidos em casa de covid-19 a certos funcionários de agências e operadores como parte de um estudo da Universidade Harvard

O Citigroup começou a oferecer testes rápidos em casa de covid-19 a certos funcionários de agências e operadores como parte de um estudo da Universidade Harvard (Emmanuel Dunand/AFP)

O Citigroup começou a oferecer testes rápidos em casa de covid-19 a certos funcionários de agências e operadores como parte de um estudo da Universidade Harvard (Emmanuel Dunand/AFP)

LB

Leo Branco

Publicado em 10 de março de 2021 às 16h29.

Última atualização em 10 de março de 2021 às 16h40.

O Citigroup começou a oferecer testes rápidos em casa de covid-19 a certos funcionários de agências e operadores como parte de um estudo da Universidade Harvard.

O banco convidou 1.000 profissionais até o momento — que incluem funcionários de agências na área de Chicago e traders em Nova York — para participar do projeto piloto. O Citigroup espera disponibilizar o teste a todos os funcionários de agências nas próximas semanas, o que elevaria o número total de trabalhadores envolvidos para mais de 6.000.

“O Citi está entusiasmado por fazer parte deste esforço inovador”, disse Lori Zimmerman, diretora médica corporativa do Citigroup, em blog na quarta-feira. “Usaremos o aprendizado deste piloto inicial para guiar os planos mais amplos do Citi em relação aos testes em casa e nossa futura estratégia de retorno aos escritórios.”

O programa funciona da seguinte maneira: às segundas, quartas e sextas-feiras os funcionários envolvidos no estudo fazem um teste rápido de antígeno fornecido pela Innova Medical Group, maior fabricante global desses testes.

Nesses dias, os funcionários realizam o teste nasal com um cotonete. Eles são orientados pelo processo de autoteste do Bella Health, um aplicativo de avaliação de saúde criado pela LivePerson.

Os resultados, disponíveis em 20 minutos, podem ser lidos de forma semelhante a um teste de gravidez. Às terças e quintas-feiras, os funcionários devem relatar sintomas e fornecer informações de saúde para o aplicativo.

“O objetivo deste estudo é essencialmente, por um lado, entender como as pessoas usarão os testes rápidos em casa”, disse Michael Mina, professor assistente de epidemiologia em Harvard que lidera o estudo. “E a rapidez com que os testes rápidos identificarão alguém infeccioso para evitar que vá trabalhar naquele dia e transmita o vírus.”

Estudo do Citi

Por enquanto, o estudo se limita ao Citigroup. Como os testes em uso ainda não foram aprovados pela FDA, que regula alimentos e fármacos nos Estados Unidos, Mina disse que pretende ver os resultados iniciais antes de convidar outras empresas para participar do ensaio.

“O ensaio está apenas começando, mas já identificamos pessoas infectadas antes de serem detectadas por meio de exames de sintomas que, de outra forma, teriam ido trabalhar”, disse Mina.

Os funcionários do Citigroup com resultado positivo no teste de antígeno serão encaminhados para o teste de reação em cadeia da polimerase, ou PCR, cujo diagnóstico é considerado mais preciso.

Os testes de antígenos são mais rápidos, mas tendem a ser menos precisos do que os testes de PCR. Ainda assim, os testes de antígenos em casa têm se mostrado populares entre consumidores dos Estados Unidos. Uma pesquisa nacional recente revelou que 79% dos adultos estariam dispostos a se testar regularmente em casa com um teste de antígeno por 1 dólar cada um.

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