Unidade da Basf, no interior de São Paulo (Germano Lüders/EXAME.com/Site Exame)
Da Redação
Publicado em 2 de julho de 2013 às 18h00.
São Paulo (SP) - Além do orgulho de trabalhar numa multinacional que é referência para a indústria química e petroquímica, o fácil acesso aos gestores, com abertura para tirar dúvidas e expor ideias, é apontado pelos jovens funcionários da Basf como um diferencial.
De fato, por meio de uma série de programas nessa linha, como os cafés da manhã com o presidente e com a liderança geral, a companhia demonstra preocupação em integrar quem está começando com quem já iniciou a carreira faz tempo. “Meu gestor é aberto, sempre apoiou o meu desenvolvimento”, diz um funcionário.
“Aqui os chefes motivam as equipes, ajudam a gente a aprender”, afirma outro. De acordo com Wagner Brunini, vice-presidente de RH para a América do Sul, os encontros com a alta direção são realizados duas vezes por ano. “A abertura para falar com o líder é um valor para nós”, diz.
Para facilitar o contato entre executivos e jovens, a Basf criou o Líder Coach: um treinamento que inclui sessões em grupo e individuais com os gerentes a fim de “oferecer ferramentas práticas para auxiliar o dia a dia do gestor”. Em 2011, 100 gestores passaram pelo programa. Há ainda um 0800 para quem quiser desabafar sobre qualquer assunto, anonimamente.
O resultado é que 93% dos jovens que trabalham na Basf dizem conhecer e concordar com os objetivos e valores da empresa. Para melhorar essa relação, afirmam os jovens, falta dar mais clareza e agilidade aos processos de promoção. “O recrutamento interno ainda é meio nebuloso. Nem sempre fica claro por que você passou ou não na seleção para uma vaga interna.
E o RH sabe disso, porque a gente sempre fala nas reuniões”, diz uma jovem. Nesse campo, a empresa implantou, em 2012, o Busca Interna Basf, programa de divulgação interna de vagas até o nível gerencial.
Ponto(s) positivo(s) | Ponto(s) negativo(s) |
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O programa Eu Recomendo paga 700 reais para quem indica um amigo para trabalhar na empresa. A participação nos resultados, segundo os jovens, pode passar de quatro salários extras por ano. | O critério usado nas seleções internas não é claro e falta um retorno dos resultados das seleções. É difícil conseguir subsídio de 70% para fazer MBA. |