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As regras de ouro para encarar a hora do feedback sem surtar

Confira oito dicas para quem vai receber o feedback do chefe e oito dicas para os gestores que vão conversar com seus funcionários

Homem com medo (Foto/Thinkstock)

Homem com medo (Foto/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2016 às 12h25.

Última atualização em 19 de dezembro de 2016 às 12h25.

Fim de ano é época de avaliação de desempenho na maior parte das empresas. E, para muitos profissionais, a ideia de que a hora do feedback está se aproximando é assustadora. Isso tanto para quem irá receber um retorno sobre o seu trabalho como para quem irá falar sobre o desempenho das pessoas que lidera.

São dois os fatores que costumam tornar o feedback temido por chefes e subordinados: a falta de frequência e a necessidade de falar e ouvir críticas. Falar sobre o desempenho do profissional apenas uma ou duas vezes ao ano, por ocasião da avaliação formal feita pela empresa, pode tornar difícil comentar situações em que a liderança acredita que um membro da equipe deveria ter agido diferente e orientá-lo a respeito.

A pessoa que está recebendo a crítica, por sua vez, pode não compreender sobre o que o chefe está falando, se ele tiver dificuldade de dar um exemplo concreto do comportamento que precisa ser mudado.

O feedback pode e deve acontecer com frequência. A cada entrega ou momento de mudança. Quando é dado logo após um comportamento ou situação inadequada é melhor compreendido. Se o gestor não se manifestar, não há problema algum em pedir esse retorno para ele. Essa atitude pode, inclusive, aproximar os dois.

Isso porque o feedback é um recurso valioso para alinhar expectativas, unir as pontas soltas e fazer com que todos aprendam e cresçam juntos como profissionais, conquistando melhores resultados para a empresa. E para te ajudar a usá-lo da melhor maneira possível, coloco a seguir algumas dicas.

8 dicas para quem dá o feedback

1) Escolha um momento e local livre de interrupções e reservado.

2) Inicie levantando e valorizando os pontos positivos e seus impactos.

3) Ao falar sobre os pontos negativos e seus impactos, cite situações específicas.

4) Seja descritivo e específico – foque no comportamento e não na pessoa (não faça julgamento de valor).

5) Direcione o feedback para comportamentos que o profissional possa modificar.

6) A cada ponto colocado, procure entender como o receptor se percebe em relação ao mesmo, buscando sempre construir um raciocínio conjunto.

7) Sugira comportamentos alternativos e mostre benefícios.

8) Coloque-se à disposição para retomarem algum ponto depois, se necessário. Às vezes um feedback pode demorar para ser assimilado. 

 

8 dicas para quem recebe o feedback

1) Evite posturas defensivas ou contestações .

2) Ouça atentamente os motivos e a argumentação utilizada.

3) Pergunte sempre que necessário. Esclareça suas dúvidas.

4) Garanta que compreendeu as expectativas do seu gestor .

5) Se possível, antes do feedback reflita sobre seus comportamentos. O que fez bem? O que pode fazer melhor?

6) Peça sugestões para melhorar.

7) Tenha confiança e respeito pelo emissor do feedback.

8) Não se sinta invadido ou tolhido. Lembre-se de que é um processo de desenvolvimento e o saldo deverá ser positivo

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