Carreira

As estratégias do Itaú para deixar o expediente mais leve

De aposentadoria das gravatas até encontros informais com os presidentes, como o banco tenta amenizar pressão do mercado financeiro sobre os funcionários

Geração Futuro (Wikimedia Commons)

Geração Futuro (Wikimedia Commons)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 17h57.

São Paulo – Diversão e mercado financeiro parecem ser conceitos destoantes. Mas os funcionários do Itaú teimam em afirmar que algumas mudanças bem pontuais podem tornar, no mínimo, tudo mais leve.

“O estresse não pode estar no ambiente ou na hierarquia, tem que estar no desafio da atividade”, diz Marcelo Orticelli, diretor da área de pessoas do Itaú Unibanco. Por isso, “casual day” virou palavra de ordem para quem segue carreira na instituição financeira. Em outras palavras, para a alegria da ala masculina do Itaú, gravatas não são mais obrigatórias para quem não lida diretamente com o público.

Mas não é só isso. Agora, portas e paredes também perderam espaço na empresa. Ninguém, nem mesmo o presidente Roberto Setubal, tem uma sala individual.

E, periodicamente, ele e o presidente do conselho se encontram com um grupo de funcionários (de todos os níveis) para conversar sobre o andamento da empresa. “Eles tem um talento de deixar a coisa muito informal”, conta Gisela dos Santos, gerente de sistemas da área de tecnologia do Itaú Unibanco.

Confira outras práticas do banco no Das 9 às 6 deste mês.

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