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As 5 carreiras com maior índice de esgotamento profissional, segundo o LinkedIn

Gerentes de projetos lideram lista de áreas com mais casos de burnout nos EUA, afetando 50% dos profissionais

Fernando Olivieri
Fernando Olivieri

Redator na Exame

Publicado em 5 de setembro de 2024 às 10h51.

Última atualização em 5 de setembro de 2024 às 10h59.

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A pesquisa mais recente do LinkedIn, mostrou que quatro em cada dez trabalhadores relataram sentir-se desmotivados em seus empregos. Os dados foram coletados a partir de entrevistas realizadas com 16 mil profisisonais dos Estados Unidos entre os meses de março e junho deste ano.

Nos cargos com mais incidência de stress aparecem os gerentes de projetos: 50% desses profissionais afirmaram estar enfrentando altos níveis de burnout, de acordo com o levantamento. As informações são da rede americana CNBC.

Os gerentes de projetos têm sido cada vez mais requisitados em empresas de diversos setores para lidar com o avanço rápido da tecnologia e os impactos contínuos da pandemia. O Instituto de Gerenciamento de Projetos prevê que o mercado global vai precisar de pelo menos 25 milhões de profissionais nessa área até 2030, o que significa que cerca de dois milhões de novos gerentes de projetos precisarão ser formados a cada ano para atender à demanda crescente.

Causas do burnout

O burnout, muitas vezes associado a longas horas de trabalho e uma carga pesada de tarefas, pode também ser resultado de outros fatores menos óbvios, como a falta de apoio no ambiente de trabalho ou o constante estresse de lidar com demandas difíceis.

No caso dos gerentes de projetos, a necessidade de multitarefas, prazos rigorosos e a pressão de atuar como intermediários entre as equipes e os clientes são pontos que contribuem para essa exaustão.

Outras áreas com alto esgotamento

Além do gerenciamento de projetos, outras áreas que apresentaram altos índices de burnout, segundo a pesquisa do LinkedIn, incluem:

  • Serviços de saúde;
  • Serviços comunitários e sociais;
  • Garantia de qualidade;
  • Educação;

Profissões com altos índices de burnout

As profissões relacionadas à saúde, educação e serviços sociais estão entre as mais propensas ao burnout, principalmente por envolverem uma carga emocional significativa. Nesses setores, os profissionais muitas vezes precisam lidar com situações delicadas, onde suas decisões podem impactar diretamente a vida de outras pessoas, como pacientes e alunos. Essa carga emocional, somada à pressão por resultados, cria um ambiente onde o esgotamento se torna mais frequente.

O setor de saúde é especialmente afetado por conta da constante pressão. Profissionais de saúde lidam com a vida e o bem-estar de seus pacientes diariamente, e a responsabilidade associada a essa tarefa pode levar ao cansaço extremo.

Além disso, o sistema de saúde nos Estados Unidos passou por grandes transformações e desafios, exacerbados pela pandemia de Covid-19, o que gerou ainda mais pressão para quem trabalha na linha de frente desse setor.

Na área de educação, o burnout também é uma preocupação. Professores enfrentam longas horas de trabalho, sala de aula superlotada, falta de recursos adequados e muitas vezes lidam com a pressão de atender às expectativas de desempenho dos alunos e das escolas. Isso pode resultar em altos níveis de estresse e esgotamento.

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