São Paulo - Quinta empregadora mais desejada pelos profissionais brasileiros em 2015, de acordo com ranking do LinkedIn, a Apple coleciona fatos curiosos e superlativos.
Nos Estados Unidos, seus estagiários chegam a ganhar o equivalente a 21 mil reais por mês, mas precisam manter sigilo absoluto sobre sua remuneração. E mais: o fato de que trabalham para a empresa fundada por Steve Jobs não deve ser conhecido por mais ninguém além de pessoas próximas e familiares.
Cinco nomes da Apple aparecem entre os 100 executivos com maiores salários nos Estados Unidos. Um deles é Angela Ahrendts, vice-presidente de lojas on-line da multinacional, que em 2015 se tornou a mulher mais bem paga do país.
Mas qual será a contrapartida exigida dos funcionários da marca mais valiosa do mundo?
Em recente entrevista ao programa televisivo norte-americano “60 Minutes”, Tim Cook, CEO da Apple, disse que o recrutamento da empresa é bastante criterioso: as entrevistas, por exemplo, são conduzidas não por um, mas por 10 ou 12 avaliadores. “Cada um olha o candidato sob vários ângulos diferentes”, explica.
De acordo com o executivo, a empresa por trás dos iPhones e iPads quer encontrar pessoas que “trabalham por uma razão diferente, que querem mudar o mundo”. Daí o rigor dos processos seletivos.
Veja a seguir as características mencionadas por Cook e comentadas por Carmine Gallo, autor do livro “The Apple Experience”, em artigo para a Forbes:
1. Idealismo
Visionário e apaixonado, Steve Jobs criou uma cultura de comprometimento emocional com o trabalho. Não à toa, paixão é palavra fácil na boca dos recrutadores da Apple. Ter uma “personalidade magnética” é tão valorizado por eles quanto esbanjar conhecimento técnico, comenta Gallo.
2. Obstinação
Cook diz que a Apple procura pessoas que não aceitam “não” como resposta. Na prática, isso significa ter opiniões fortes, debater ideias sem medo e dar feedbacks corajosos quando há necessidade de corrigir algo. “Todo dia eu estou cercado de pessoas que não concordam comigo”, comenta o CEO da empresa.
3. Pensamento original
Em uma famosa campanha publicitária da Apple nos anos 90, Steve Jobs sugeria que os clientes da marca “pensavam diferente”. O vídeo se referia a grandes personalidades do século 20, como Albert Einstein e Bob Dylan, como “pessoas loucas o suficiente para achar que poderiam mudar o mundo”. A comparação também vale para os candidatos ideais a uma vaga na empresa. “Queremos pessoas que não aceitam o status quo”, diz Tim Cook.
4. Insatisfação
Se você acha que tudo está muito bem, obrigado, talvez suas chances com um recrutador da Apple não sejam tão promissoras. Cook diz que o funcionário ideal é aquele que está descontente com a realidade, e está determinado a aperfeiçoá-la. Mas atenção: insatisfação crônica é diferente de prepotência. De acordo com Gallo, a empresa não quer um profissional que acredita ter todas as respostas, mas sim aquele que está disposto a descobri-las.
5. Descrença no impossível
Mais uma vez, a herança de Steve Jobs se faz presente. Em 2001, explica Gallo, quase todo consultor de varejo dizia ao fundador da Apple que lojas da marca não funcionariam. O pessimismo foi desmentido pela realidade - na verdade, pela insistência de Jobs. Hoje, quem mira uma vaga na empresa ganha pontos se tiver uma história que reflita essa característica: um desejo de provar que o "impossível" é perfeitamente realizável.
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1. O despertar da imaginação
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São Paulo - Problemas novos exigem soluções novas. Num mundo em constante transformação, a
criatividade se tornou uma das competências mais valorizadas pelo
mercado de trabalho. Até nas áreas mais “técnicas”. Nesta galeria, reunimos 14 palestras com menos de 20 minutos de duração a respeito dos mecanismos por trás da inventividade humana. As
apresentações desta lista propõem que a criatividade seja vista não como um talento excepcional reservado a alguns "gênios", mas como uma atitude a ser cultivada sistematicamente pela sociedade. As conversas foram extraídas do TED e do TEDx, duas séries de conferências sem fins lucrativos, e são ministradas por especialistas brasileiros e estrangeiros. Navegue pelos slides a seguir para assistir às palestras. Para habilitar legendas em português, clique no ícone retangular no canto inferior direito do vídeo.
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2. "Como construir sua confiança criativa"
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O premiado designer David Kelley não acredita que ambientes de trabalho devam ser divididos entre profissionais “técnicos” e “criativos”. Para ele, qualquer pessoa tem aptidão para conceber ideias novas - basta desenvolver confiança para tal. Mas como fazer isso? É o que Kelley explica neste vídeo.
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3. "Escolas acabam com a criatividade"
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Criatividade é tão importante quanto alfabetização, na visão do autor e consultor Ken Robinson. Neste vídeo, ele descreve os três princípios mais básicos por trás da inventividade humana, e explica por que é urgente fazer com que as escolas sejam capazes de formar gerações mais criativas do que as anteriores.
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4. "4 lições de criatividade"
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Ao longo de sua carreira, a radialista Julie Burnstein colecionou histórias sobre a criatividade transmitidas por figuras do mundo da cultura, como a escritora Isabel Allende e a cantora Patti LuPone. Nesta palestra, a autora divide com a plateia quatro lições sobre como inovar frente às adversidades e à desesperança.
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5. "A criatividade é um remix"
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Quem nunca ouviu a máxima “Nada se cria, tudo se copia”? Na visão de Kirby Ferguson, criador da websérie “Everything is a remix”, ideias 100% originais não existem. De Steve Jobs a Bob Dylan, diz o palestrante neste vídeo, os gênios criativos tomam ideias antigas emprestadas. O que fazem é “remixagem” delas - de forma brilhante, claro.
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6. "De onde vêm as boas ideias"
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Como nascem os insights? Nesta conversa, o escritor Steven Johnson desmistifica a ideia de que as grandes descobertas da história foram feitas em momentos de epifania, aos gritos de “eureca”. Dos estudos de Charles Darwin à criação da internet, o palestrante mostra quais são os verdadeiros e surpreendentes caminhos trilhados pela criatividade humana.
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7. "Sucesso, fracasso e a motivação para continuar criando"
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Antes de conquistar o mercado editorial com a publicação do livro “Comer, rezar e amar”, Elizabeth Gilbert era uma garçonete com aspirações literárias frustradas. Aqui, ela compartilha com o público alguns princípios para preservar a criatividade mesmo quando tudo à sua volta parece estar - ou está, efetivamente - desmoronando.
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8. "Assuma o tremor"
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Phil Hansen era um jovem estudante de artes quando um tremor intenso nas mãos, decorrente de um problema neurológico, destruiu seu sonho de trabalhar com desenhos pontilhistas. Tudo mudou quando ele decidiu assumir o problema e transformá-lo em um recurso criativo. Nesta conversa, o artista descreve a importância de aceitar limitações individuais e coletivas para alcançar a originalidade.
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9. "O processo criativo de um coreógrafo em tempo real"
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O mundo da dança pode parecer bastante misterioso para os leigos. Neste vídeo, o coreógrafo Wayne McGregor conta com dois dançarinos para demonstrar no palco, em tempo real, como se inventam movimentos corporais para uma apresentação. Para profissionais de qualquer área, até da mais distante do universo das artes, assistir à exibição da criatividade de McGregor não deixa de ser uma experiência curiosa e inspiradora.
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10. "Alimentando a criatividade"
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A escritora Elizabeth Gilbert analisa o conceito de gênio criativo ao longo da história, para chegar a uma conclusão definitiva: a genialidade não é um “dom” de algumas pessoas especiais, mas sim uma qualidade inerente a todo ser humano - e que precisa ser instigada constantemente.
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11. "As rimas entre criatividade e sociedade"
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O publicitário e professor universitário José Predebon tem 81 anos e coleciona prêmios, inclusive um Leão no Festival de Cannes. Nesta conversa, o publicitário dá lições sobre como usar a criatividade de forma competente e ética. O segredo, diz ele, está no fino equilíbrio entre fantasia e lógica, ambição e responsabilidade.
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12. "A lagarta e a borboleta: da criatividade à inovação"
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Nesta palestra, a autora e consultora Martha Gabriel explica a diferença entre inovação e criatividade, e explica por que é preciso investir cada vez mais em experimentação, conexão e pensamento crítico para sobreviver a um mundo em constante transformação.
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13. "Onde a criatividade se esconde?"
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A mãe de Amy Tan queria que a filha fosse médica ou pianista clássica. Em vez disso, ela resolveu ser escritora - e hoje ostenta a publicação de best-sellers traduzidos para 35 idiomas e até uma aparição no seriado “Os Simpsons”. Neste vídeo, a romancista usa exemplos de sua própria história de vida para mostrar como é possível trazer para a superfície a criatividade oculta em cada um de nós.
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14. "O despertar da criatividade"
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Aqui, o designer João Belmont procura destruir o mito de que criatividade é uma espécie de talento. Em vez disso, afirma o palestrante, é preciso entendê-la como um estado de espírito que, nas condições ideais, pode ser atingido naturalmente por qualquer ser humano.
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15. "O processo criativo em três palavras"
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Quais são os mecanismos por trás da criatividade? Para o publicitário e professor universitário Chico Neto, o processo se apoia em três pilares básicos: observação, concentração e superação. A palestra analisa esses elementos à luz de referências oriundas de mundos tão diversos quanto as ciências, as artes e os negócios.
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16. Diversão que alimenta o cérebro
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