São Paulo - O LinkedIn acaba de divulgar a lista das 20 melhores empresas para se trabalhar sob o ponto de vista dos brasileiros. O topo ficou com a Unilever.
Para chegar ao resultado, o estudo analisou mais de 30 bilhões de interações dos usuários com as empresas e seus funcionários na rede social. Os critérios de classificação são dois: alcance e engajamento.
No primeiro caso, avalia-se a familiaridade do usuário com a empresa, isto é, o número de não-funcionários que visitam os perfis de funcionários da organização, e se conectam a eles.
O segundo fator examina o interesse, ou seja, a frequência de visitas e a quantidade de seguidores que cada empresa tem em suas páginas no LinkedIn.
Das 20 empresas mais bem classificadas, 9 nunca haviam aparecido em levantamentos anteriores. São elas: Google, Apple, Procter & Gamble, Bunge, Lojas Renner, Danone, Leroy Merlin, Pfizer e Facebook.
Em nota, Eduardo Reis, vice-presidente de RH da Unilever Brasil, diz que a conquista da 1ª posição no ranking do LinkedIn é um importante reconhecimento. “A Unilever entende que é estratégico para o negócio investir constantemente em talentos", afirma.
O levantamento está em sua terceira edição e faz parte de um estudo anual global, o Most InDemand Employers.
O LinkedIn tem mais de 400 milhões de usuários no mundo, dos quais 23 milhões são do Brasil.
Veja a seguir o ranking completo:
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1. O perfil do brasileiro, segundo o LinkedIn
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1/9 (Flickr/Creative Commons/Nan Palmero)
São Paulo - Uma pesquisa global do
LinkedIn revelou algumas peculiaridades e contradições do
comportamento dos brasileiros no ambiente de trabalho. Para citar apenas um paradoxo: o Brasil é o 2º país que mais mistura contatos profissionais e pessoais na internet. No entanto, em todo o planeta, somos os mais preocupados com a opinião de nossos colegas de trabalho sobre o que postamos em
redes sociais. O estudo, intitulado "New Norms @ Work", ouviu 15 mil usuários do LinkedIn em 19 países, com o objetivo de revelar como as diversas nacionalidades constroem sua reputação profissional a partir de hábitos online e offline. Clique nas fotos para ver 7 fatos sobre os brasileiros revelados pelo levantamento.
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2. Colegas ou amigos?
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2/9 (Flickr//jasonahowie/CC)
Se você costuma adicionar colegas de trabalho em redes sociais como Facebook ou Instagram, não está sozinho. No Brasil, 40,9% dos profissionais não veem problemas na prática. Empatados com a Malásia, somos o 2º país mais propenso a misturar contatos pessoais e profissionais, perdendo apenas para a Indonésia (47,6%). A média mundial é de 33%. Mas toda essa aparente tranquilidade tem uma ressalva importante: os brasileiros são os mais preocupados do planeta (28,8%) com o que os colegas pensam a respeito do que eles publicam em seus perfis.
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3. Mais do que mil palavras
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3/9 (Thinkstock/Rawpixel Ltd)
Trocar regularmente a foto de perfil é uma preocupação para 27,1% dos brasileiros que estão no LinkedIn. A proporção não é tão alta se comparada a outros países, como a China, em que 38,1% das pessoas acreditam na importância da imagem para criar uma boa impressão inicial. O país mais preocupado com o assunto é a Indonésia (51,1%). Lá, dois em cada cinco profissionais visualizam a foto de perfil das outras pessoas antes de uma reunião.
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4. Não tem perfil? Adeus!
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4/9 (David Paul Morris/Bloomberg)
Segundo a pesquisa, 31,3% dos brasileiros disseram que não contratariam alguém que não tivesse perfil no LinkedIn. A média dos demais países é de 11,9%. Não é para menos: com 20 milhões de usuários, o Brasil é o 3º país mais presente no LinkedIn, atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia.
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5. Informalidade x formalidade
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5/9 (Thinsktock/Hung_Chung_Chih)
No Brasil, mais da metade dos profissionais gasta alguns minutos na frente do guarda-roupa antes de sair para o trabalho. De acordo com o estudo, 54,7% dos brasileiros se vestem mais formalmente quando sabem que terão reuniões importantes ao longo do dia. A Índia é o país com o código de vestimenta mais formal (24%). Enquanto isso, os suecos são os menos adeptos às roupas tradicionais (3,2%).
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6. De olho nas roupas (delas)
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6/9 (Thinkstock/Jupiterimages)
Cerca de 25% dos profissionais ouvidos em 19 países pelo LinkedIn acreditam que mulheres são mais julgadas do que homens no trabalho quando o assunto é o vestuário. Ouvidas apenas as mulheres, 31,9% concordam com a afirmação. Entre as brasileiras, o número é ainda maior: 48% das entrevistadas têm essa percepção.
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7. Mentiras sobre demissões
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7/9 (Thinkstock/nito100)
Cerca de 70% dos brasileiros que estão no LinkedIn dizem que não mentiriam a respeito de demissões em sua trajetória. O cenário é bem diferente nos Estados Unidos. Lá, 56% dos usuários prefeririam esconder essa informação a fim de proteger sua reputação profissional.
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8. Cumpridores de ordens
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8/9 (Thinkstock/stokkete)
Entre os brasileiros entrevistados pelo LinkedIn, 57,1% tendem a aceitar ordens de superiores sem questioná-las. Apesar disso, 53,3% dizem que atualmente dialogam mais com seus chefes do que no início da carreira, e contribuem com opiniões e ideias. Globalmente, os funcionários mais obedientes são os suecos (64,7%). No outro extremo, estão os franceses: apenas 19,4% deles acatam decisões sem fazer perguntas ou ressalvas.
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9. Veja agora o que 13 estrangeiros pensam sobre trabalhar no Brasil
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9/9 (Getty Images)