São Paulo - Não é apenas a economia do país que anda com a saúde mais frágil: o bem-estar físico dos executivos brasileiros também piorou no último ano.
É o que aponta uma nova pesquisa da operadora de saúde Omint, feita entre julho de 2014 e julho de 2015. Foram consultados 1.021 profissionais de média e alta gerência.
Segundo o estudo, das 15 doenças mais comuns no mundo corporativo, 12 registraram aumento de incidência neste ano.
A rinite é o mal mais comum: 32% dos executivos brasileiros convivem com o problema.
O motivo está no ar condicionado dos escritórios, diz Marcos Loreto, diretor médico da Omint. “A qualidade do ar nas empresas fica muito aquém da desejável, o que favorece o aparecimento da doença”, afirma o especialista.
As alergias de pele, por sua vez, são mencionadas por 23% e aparecem sobretudo por conta dos carpetes que revestem o piso da maioria dos escritórios.
Já as longas jornadas de trabalho, que dificultam a prática de exercícios, são o fator por trás do excesso de peso, problema que atinge 20% dos profissionais. entrevistados
Veja a seguir a tabela completa com a incidência das 15 doenças mais comuns em 2015, bem como a evolução dos registros em comparação a 2014:
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1. Profissão perigo!
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São Paulo – Substâncias tóxicas, doenças infecciosas, ferramentas, máquinas perigosas e condições arriscadas são rotina no expediente de muitas pessoas. Expostos diariamente a riscos, um simples dia de trabalho para estes profissionais pode trazer prejuízos significativos à
saúde. Com base nessa realidade, o
Business Insider ranqueou a periculosidade de ocupações entre as mais de 970 disponíveis no banco de dados oficial de
profissões dos Estados Unidos, o Occupational Information Network. Em uma escala de 0 a 100, a partir de informações coletadas do banco de dados O*NET, é possível verificar quais são as atividades que oferecem maior risco aos profissionais que as desempenham, a partir de medição estatística de seis fatores: exposição a contaminação, exposição a doenças infecciosas, exposição a condições perigosas de trabalho, exposição a radiação, riscos de ferimentos e o período em que o profissional passa sentado. Sim, passar muito tempo sentado entrou no hall de perigos para a saúde do trabalhador, por mais infensivo que pareça em meio às outras ameaças levadas em conta pela pesquisa. Confira, navegando pelas fotos, quais as 15 profissões que apresentam os maiores índices de periculosidade e potencial para
acidentes de trabalho e veja quais os maiores riscos de cada uma delas, segundo a pesquisa.
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2. 1. Dentistas
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2/17 (AFP/Arquivo / Attila Kisbenedek)
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3. 2. Aeromoças/ comissários de bordo
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3/17 (Duncan Chard/Bloomberg)
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4. 3. Anestesiologistas
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4/17 (Thinkstock/dolgachov)
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5. 4. Veterinários
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5/17 (Getty Images/Getty Images)
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6. 5. Podólogos
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7. 6. Fiscais de imigração e alfândega
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7/17 (Reuters / Srdjan Zivulovic)
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8. 7. Técnicos em histologia
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9. 8. Operadores de estação de tratamento de água
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9/17 (Marcela Beltrão/EXAME)
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10. 9. Engenheiros/operadores de maquinário industrial e caldeiras
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11. 10. Assistentes/técnicos em cirurgia
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12. 11. Operadores de gruas e torres de perfuração (setor de óleo e gás)
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12/17 (David Mcnew/AFP)
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13. 12. Pilotos, copilotos e engenheiros aeronáuticos
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13/17 (Getty Images)
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14. 12. Técnicos em instrumentação médica
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14/17 (Philippe Huguen/AFP)
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15. 14. Técnicos e operadores de equipamentos e materiais nucleares
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16. 15. Coletores de resíduos recicláveis e não-recicláveis
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16/17 (Sean Gallup/Getty Images)
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17. Veja agora as 25 carreiras que mais deixam espaço para a vida pessoal
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17/17 (Thinkstock/SrdjanPav)