Carreira

A Fras-le prepara os funcionários para a globalização

A empresa já tem fábrica nos Estados Unidos e na China e abriu escritórios em sete países

fras-le (MAGRAO SCALCO /EXAME)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 15h22.

Caxias do Sul - A Fras-le, uma das nove empresas do Grupo Randon, que fabrica materiais de fricção para veículos, quer ser uma companhia global, com faturamento de 1 bilhão de reais até 2013 — e quer alcançar isso com “sustentabilidade”, reforça Daniel Randon, diretor-presidente.

A organização já tem fábrica nos Estados Unidos e na China e escritórios em sete países, num total de 200 funcionários no exterior — neste ano, são 15 os brasileiros trabalhando lá fora. Recentemente, a Fras-le trouxe também três estrangeiros para trabalhar aqui a fim de preparar o time para a cultura globalizada.

As melhores formas de inserir os profissionais nesse novo momento, no entanto, são os diversos canais de comunicação, que colocam todos a par dos negócios, e as reuniões mensais, nas quais os gestores transmitem às equipes a situação das operações estrangeiras. Os líderes na Fras-le são, em sua maioria, funcionários de carreira — começaram na operação e hoje ocupam os principais cargos da empresa.

Dois programas do RH ajudam nessa escalada profissional: o Aqui Você Pode Crescer (que divulga vagas internas, válido para todas as companhias do grupo) e o Sucessão de Gestores (que forma os futuros líderes antes de assumirem os cargos). A companhia também mapeou os cargos da fábrica, descreveu os requisitos para cada função e reuniu tudo num livreto, que distribuiu para o pessoal.

“Se alguém quiser virar chefe, olha o livrinho, vê o que precisa e vai atrás”, diz um empregado. E a Fras-le ajuda no estudo e na preparação para esse crescimento. “Eu tenho bolsa de 40% para graduação”, diz um funcionário. O auxílio também vale para idiomas, conforme a necessidade do cargo.

Em meados de 2012, um grupo de 20 pessoas viajou para o Alabama, nos Estados Unidos, para implementar uma nova linha de produção na fábrica americana. “Eles receberam aulas de inglês e preparação psicológica para passar seis meses fora”, diz o jovem Randon. Cerca de 50% desse grupo nunca tinha saído de Caxias do Sul (RS), onde fica a sede da empresa.

PONTO(S) POSITIVO(S) PONTO(S) A MELHORAR
Todos sabem o que precisam fazer para crescer e consideram as promoções justas. Os benefícios voltados à saúde e aos estudos também são citados. Os funcionários entendem que sempre dá para melhorar o ambiente físico de trabalho, que fica ou muito frio ou muito quente, principalmente na fábrica.
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