EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2013 às 15h00.
São Paulo - Esta é uma edição bastante especial, pois ela comemora os 12 anos de existência de nossa revista, a VOCÊ S/A. Neste período, muita água passou por debaixo da ponte. Lá atrás, os telefones celulares eram coisas para executivos de primeiro escalão. Hoje, nada mais popular que a tal ferramenta tecnológica, que nos acompanha do café da manhã ao jantar — os mais fanáticos chegam a levar o aparelhinho para a cama. Com a popularização, vieram os abusos, o mau uso e a invasão de privacidade. Por esses motivos foram criadas regras de etiqueta para o uso do telefone móvel. A regrinha mais importante quanto ao uso do celular, ou qualquer outra traquitana tecnológica, continua sendo o bom-senso — coisa que o mundo corporativo vez ou outra esquece o que é.
Mudou também a forma como nos comportamos à mesa. Os ritos mais formais e mais cerimoniosos nas refeições estão dando lugar a mesas igualmente bem postas, mas de forma mais despojada e mais simplista: menos talheres, menos taças. Ainda que montadas de forma mais despojada, a mesa elegante segue sendo composta por pessoas adequadas e educadas. Em outras palavras, por pessoas que não esbanjam desnecessariamente nem tampouco desperdiçam alimentos e bebidas, além de continuar sendo primorosas em seus gestos e comportamento.
Sigo percebendo que empresas dos mais variados nichos valorizam cada vez mais o profissional que tem plena consciência da importância de sua imagem para a imagem da empresa, ou da instituição da qual é parte. O mercado de recolocação profissional, por meio de seus caça-talentos, e as empresas seguem à procura de pessoas cuja atitude correta consiga fidelizar os clientes, os fornecedores e os parceiros. Espero que possamos seguir refletindo sobre polidez, elegância e comportamento por mais umas boas dúzias de anos. Tudo tem mudado numa velocidade absurda, mas valores essenciais permanecem sendo necessários para o convívio pessoal e profissional.