Alexandre, do Darueira: um mercado de troca de saberes (Fabiano Accorsi / VOCÊ S/A)
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2014 às 15h44.
São Paulo - Darueira, em tupi-guarani, significa guardião do conhecimento. Esse foi o nome escolhido pelos três sócios que fundaram a primeira rede social voltada para promover a interação de pessoas interessadas em compartilhar diferentes sabedorias.
“Estimulamos a troca gratuita de experiências”, diz Alexandre Morais, de 33 anos, um dos fundadores do Darueira e gerente financeiro de um banco de investimentos — um de seus sócios é do mercado financeiro e o outro de uma grande consultoria. Em quatro meses a plataforma teve mais de 5.000 inscrições.
Ao criar um perfil, o usuário informa o que gostaria de aprender e o que está disposto a ensinar. Com base nisso, criam-se comunidades de pessoas com interesses complementares. A troca pode ser gratuita ou paga, e embalada como se fossem aulas. O usuário define se quer vender ou comprar.
O site só é remunerado quando existe cobrança. Nenhum dos sócios vive da startup, tida por eles como um hobby. A receita é utilizada para cobrir os custos, que incluem a manutenção da sede, em São Paulo, e o pagamento dos três funcionários que fazem a manutenção da rede.