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65 mil jovens serão formados em TI esse ano, diz estudo

Dos 65 mil estudantes, 35 mil são de cursos de graduação, e outros 30 mil de cursos profissionalizantes na área de software e serviços de TI

Teclado de computador (Zsuzsanna Kilian/Stock.XCHNG)

Teclado de computador (Zsuzsanna Kilian/Stock.XCHNG)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2012 às 14h34.

São Paulo - O estudo realizado pela Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro) aponta que pelo menos 65 mil jovens serão formados na área de TI em 2012 no Brasil.

Dos 65 mil estudantes, 35 mil são de cursos de graduação, e outros 30 mil de cursos profissionalizantes na área de software e serviços de TI.
De acordo com os dados apurados, também houve crescimento significativo no volume de cursos oferecidos na área de Ciência da Computação. Entre 1996 e 2009, foram mais de 10 mil pós-graduados, com competências em diferentes áreas.

A previsão advém do segundo volume da pesquisa que será apresentada em 10 de julho ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em Brasília, intitulada “Software e Serviços de TI: A Indústria Brasileira em Perspectiva”.

Conduzido por uma equipe de pesquisadores do Observatório Softex, o objetivo do estudo era analisar o setor de software e serviços de TI no Brasil. E ao que tudo indica, o resultado das pesquisas evidencia crescimento de mão de obra do setor no país, que hoje ainda é escasso.

A Softex ainda analisa que a falta de mão de obra em TI no Brasil atualmente não se deve somente a questões quantitativas. Um dos motivos é que o número de cursos ofertados na área cresce mais do que a própria demanda, que se manteve estável ao longo dos anos.

Outros fatores que devem ser considerados são a má qualidade da formação no setor, sua baixa produtividade, e a diferença entre o perfil de mão de obra requerido pelo empresário e as competências apreendidas pelos profissionais.

Ainda há a divergência entre as expectativas dos profissionais em relação às condições de trabalho oferecidas pelas empresas, e a concentração de grandes companhias e oportunidades em poucos municípios. “A mobilidade da força de trabalho ainda é pequena. Isso faz com que tenha gente sobrando de um lado e gente faltando de outro”, afirma a gerente do Observatório Softex, Virgínia Duarte.

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