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5 dicas para estudar outro idioma ouvindo músicas

Confira as dicas do professor de inglês para ajudar seu processo de aprendizado de qualquer idioma com músicas

 (MOAimage/Getty Images)

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Luísa Granato

Luísa Granato

Publicado em 2 de setembro de 2020 às 14h21.

Se você estuda outro idioma, provavelmente já usou alguma música para praticar um ponto gramatical ou ampliar seu vocabulário, não é mesmo?

Usar músicas é uma das melhores maneiras para estudar: não apenas torna este momento muito mais divertido, mas também facilita a memorização e possibilita uma variedade muito grande de conteúdo a ser estudado.

Mas para isso funcionar não vale apenas dar play e acompanhar a letra da música. É preciso ir um pouco além para tirar o máximo de proveito do seu estudo.

Então veja abaixo cinco dicas, escolha uma música, e vamos praticar!

Escolha a música correta

Pode parecer óbvio e até sem sentido, mas escolher a música correta para estudar vai fazer toda a diferença.

Se você tem nível iniciante, por exemplo, não é recomendado escolher uma música acelerada, com muito vocabulário ou cheia de gírias. Vá devagar. Escolha uma música mais lenta que você goste e, se possível, uma que repita a mesma estrutura várias e várias vezes - isso vai ajudar você a entender e memorizar essa estrutura.

Por outro lado, se você tem nível avançado, estabeleça alguns desafios e tente estudar com músicas mais aceleradas e repletas de novas palavras.

Mas, independente do nível, o que você sempre deve ter em mente é o objetivo que você tem com aquela música. Ampliar vocabulário? Identificar estruturas gramaticais? Aprender pronúncia? Músicas diferentes funcionarão para objetivos diferentes, então pense nisso quando estiver buscando uma música nova para estudar.

Pesquise o vocabulário

Mas, antes, identifique as palavras que você já conhece na música. Depois você pode abrir o dicionário e buscar aquelas que ainda não conhece.

O objetivo aqui não é apenas traduzir as palavras, mas entender como elas funcionam juntas. É muito comum que o artista crie novas combinações para trazer novos significados, então é um ótimo exercício para entender as sutilezas da língua.

Além disso, tente encontrar expressões que você não conhecia, elas vão enriquecer sua fala e deixá-la mais natural.

Procure pontos gramaticais que você conhece (ou erros propositais)

Outro ótimo exercício é buscar os pontos gramaticais que você já estudou e verificar como eles são usados na música. Se houver repetições, melhor ainda, assim você consegue ver muitos exemplos práticos do que aprendeu.

Mas atenção aos erros gramaticais: muitos artistas colocam erros propositais na música, e sempre por motivos diferentes. Então quando encontrar um, tente reescrever o verso da maneira correta para praticar ainda mais.

Preste atenção na pronúncia das palavras

Mas, antes, confira qual é a nacionalidade do artista, porque a pronúncia pode variar entre países.

Outra coisa que você deve prestar atenção é que, muitas vezes, para dar ritmo e rimar, é comum que o artista altere levemente a pronúncia de alguma palavra. Nesses casos, verificar em um dicionário de pronúncia é a melhor opção (como o forvo.com).

Cante junto!

Não precisa ter vergonha, é só soltar a voz e tentar cantar junto. Isso vai ser ótimo para praticar a sua própria pronúncia, lembrar-se do vocabulário adquirido e das construções gramaticais. Tente pronunciar corretamente e prestar atenção no que está falando. Se errar ou se esquecer da letra, não tem problema: o objetivo é se divertir e estudar ao mesmo tempo!

Se você gosta desse assunto, tenho uma ótima notícia: a Companhia de Idiomas está com vagas abertas para o curso de curta duração “Inglês com música” que começa no próximo dia 25/09. Para mais informações, é só clicar aqui.

Michel Rosas é formado em Publicidade e Propaganda pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, é coordenador de marketing e comunicação na Companhia de Idiomas e professor de inglês há 13 anos. É especialista em estratégias de engajamento e nutrição pela Northwestern University e estratégias de marketing de conteúdo pela Universidade da Califórnia, assim como vários cursos de análise estratégica e utilização de ferramentas de marketing digital. Também é colunista de inglês na Exame.com.

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