São Paulo – Dono de uma das histórias mais emblemáticas da saga dos
concursos públicos, o juiz William Douglas deixou a vida de concurseiro como quem deixa uma batalha: estava 25 quilos acima do peso e com 48% da capacidade pulmonar para a idade dele. Ele tinha a
oportunidade do emprego dos sonhos, mas estava com a saúde comprometida. Hoje, com hábitos mais saudáveis na rotina (e isso inclui um treinamento rigoroso para maratonas), Douglas mantém, em seu site, um
programa de exercícios físicos feito sob medida para concurseiros. “O ideal é de três a quatro vezes por semana de prática esportiva. Menos que isso, desperdiça produtividade. Mais que isso, desperdiça tempo”, afirma Douglas. Além de manter a saúde em ordem, praticar algum esporte coloca suas emoções (geralmente, fora dos trilhos por causa da pressão) em dia. “É um estresse estudar de 8 a 10 horas por dia, você fica muito parado. Ao movimentar seu corpo, você diminui esse estresse e a ansiedade”, afirma Alexandre Maia, psicólogo especializado em concursos. Mas isso não é tudo. “O concurseiro tem que praticar um esporte que demande tanto a atenção dele que, na hora em que está praticando, não consegue pensar em outra coisa”, afirma Renato Miranda, especialista em psicologia do esporte e autor do livro “Construindo um atleta vencedor” (Editora Artmed). EXAME.com consultou especialistas em psicologia do esporte para saber quais são as modalidades que mais podem ajudar o concurseiro a aumentar a concentração e o foco.