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3 sinais de que você não é um bom líder

Report global mostra que apenas um em cada três CEOs considera a qualidade da liderança em suas empresas “muito boa” ou “excelente”

 (Getty Images/Getty Images)

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Isabel Rocha
Isabel Rocha

Jornalista

Publicado em 27 de março de 2023 às 10h00.

Última atualização em 4 de abril de 2023 às 16h17.

De acordo com a última edição da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), principal pesquisa sobre empreendedorismo do mundo, praticamente metade (46%) dos brasileiros sonha em abrir o próprio negócio. Não à toa, apesar dos períodos de incerteza política e econômica, vimos o número de novos empreendedores disparar no país ao longo dos últimos anos.

Mas engana-se quem pensa que os desafios do empreendedor terminam no momento em que ele finalmente consegue abrir as portas da sua empresa. Depois disso, começa uma verdadeira empreitada para fazer com que a empresa cresça, prospere e gere lucros. E a verdade é que nada disso é possível sem uma habilidade cujo aprimoramento, muitas vezes, é deixado em segundo plano: a liderança.

“Embora um dos fatores determinantes para o sucesso de qualquer empresa passe pela liderança, um report apontou que apenas um em cada três CEOs diz que a qualidade da liderança em suas empresas é ‘muito boa’ ou ‘excelente’. É um dado preocupante”, avalia Tallis Gomes, fundador de empresas como G4 Educação, Singu e Easy Taxi.

Intitulado Global Leadership Forecast, o documento mencionado pelo empresário também revelou que a maioria (55%) dos CEOs considera o desenvolvimento de novos líderes seu principal desafio.

Mas, afinal, como reverter esse cenário?

A verdade é que não existe uma receita de bolo para se tornar um bom líder: isso é resultado de um conjunto de fatores (como o contexto do seu empreendimento e equipe), habilidades e boas práticas que, em um mundo em constante transformação, devem ser revisitadas e atualizadas com frequência.  

“É normal que aprendamos muitas coisas ao longo do caminho. Não acredito em fórmulas mágicas, ou seja, não existe uma ação e sim um conjunto de pequenas ações que farão de você um líder excepcional”, diz Gomes.

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Por outro lado, identificar os comportamentos que caracterizam uma liderança ruim é uma tarefa mais fácil – e pode ser bastante eficiente no sentido de evitar que você tome atitudes e decisões que prejudiquem a empresa ao longo da sua trajetória como líder.

Pensando nisso, separamos três grandes sinais de alerta para pessoas em posição de liderança. Veja abaixo.

1- Você (acha que) tem todas as respostas

Uma pessoa pouco aberta a sugestões, que toma decisões de maneira arbitrária e acredita que demonstrar que tem dúvidas sobre determinados assuntos é um sinal de fraqueza dificilmente desempenha bem o papel de líder.

Afinal, manter a mente aberta para testar novos caminhos e estar disposto a mudar de ideia quando necessário é essencial para tomar decisões assertivas e que beneficiem o negócio.

“No decorrer da minha experiência, cheguei à conclusão que libertar-se do ego é fundamental, ajudando a manter a capacidade de execução e a humildade.  É imprescindível não deixar o sucesso subir à cabeça, caso contrário, isso afetará suas habilidades de liderança”, diz Tallis — que, em 2016, foi eleito Líder Jovem do Ano pela Latin Trade Foundation em Miami.

2 – Você afirma frequentemente que é o líder

Seja por insegurança ou por falta de experiência, líderes ruins sentem a necessidade de reafirmar sua posição aos liderados. Mas a verdade é que ninguém segue (e pior: ninguém respeita) um líder que precisa lembrar os outros de seu papel constantemente.

Afinal, uma liderança que deseja ser respeitada não deve ser imposta e sim, reconhecida. As habilidades técnicas de um líder e capacidade de gestão de projetos, processos e pessoas é o que faz dele apto para desempenhar o papel. Demonstrar excelência nessas habilidades, ao invés de impor sua liderança, é o caminho mais eficaz para ser reconhecido como líder.

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3 – Você é centralizador

Um bom líder sabe da importância da colaboração e está mais preocupado em atuar como um facilitador do trabalho de seus liderados do que em resolver tudo por conta própria. Até porque, além dos evidentes benefícios de uma decisão com base em diferentes pontos de vista pode trazer para a empresa, uma equipe com pouca voz e autonomia tende a se sentir desmotivada. “Apesar da importância de uma boa liderança, alcançar bons resultados só é possível com uma equipe engajada e envolvida com o propósito”, garante Gomes.

Como desenvolver melhores práticas de gestão?

Com o objetivo de ajudar empreendedores e líderes em posições estratégicas a promover mudanças significativas em seus negócios por meio das melhores práticas de gestão, o G4 Educação desenvolveu o G4 Imersão e Mentoria.

Trata-se de um programa imersivo de mentoria que, ao longo de três dias, ensina aos executivos quais são e como aplicar as técnicas e métodos usados nas empresas que mais crescem do mundo (como Apple, Amazon e Tesla) ao próprio negócio.

O conteúdo, que passa por temas como gestão, growth e vendas, é lecionado pelos próprios fundadores do grupo – os empresários Tallis Gomes, Alfredo Soares e Bruno Nardon. São, portanto, mentores de experiência comprovada em empresas de sucesso, como Eaxy Taxi, Xtech, VTEX, Loja Integrada, Nubank, Klivo e Auddas.

“Estou muito surpreso positivamente. Os mentores, os conhecimentos que eles têm, o conhecimento tácito deles é fenomenal”, diz Aldabero Cavalcanti, sócio diretor da RB Investimentos e um dos mais de 3.500 gestores formados pela imersão.

“Hoje em dia [ter acesso a] conteúdo é muito fácil, por isso, tem a questão de ‘que tipo de conhecimento’ você está buscando.  O acesso ao conhecimento que as universidades e os gurus ensinam hoje é muito fácil, têm ferramentas enormes por aí para você aprender teorias, novos modelos e coisas do tipo. O que eu estava buscando de fato é o que eu chamo de conhecimento tácito: pessoas que já fizeram, que já entregaram, que já sentiram as dores... Ter contato com esse tipo de pessoa para poder absorver experiências. É aí que a imersão do G4 se diferencia demais do resto”, completa o executivo.

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  • Este conteúdo é apresentado por G4 Educação
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