Carreira

3 dicas de networking na pandemia por Maitê Lourenço, CEO da BlackRocks

Você cria pontes ou é uma ilha? Confira as lições da CEO da BlackRocks sobre a importância de cultivar uma rede forte de contatos

Maite Lourenço, da BlackRocks: parceria com EXAME Academy e BTG para acelerar empreendedores negros (Germano Lüders/Exame)

Maite Lourenço, da BlackRocks: parceria com EXAME Academy e BTG para acelerar empreendedores negros (Germano Lüders/Exame)

Luísa Granato

Luísa Granato

Publicado em 30 de janeiro de 2021 às 08h00.

Você sabe utilizar sua rede de contatos? Para Maitê Lourenço, CEO da BlackRocks, o networking é essencial para o empreendedor, pois é a forma de estar no momento certo, na hora certa.

“Ter o networking adequado é gerar cada vez mais possibilidade de negociação com quem está ali vivenciando aquele meio”, conta a empreendedora no episódio do podcast Como Cheguei Aqui.

Segundo ela, quem fica de fora de uma rede de contatos se torna uma ilha. O networking oferece pontes. Pode ser um alerta sobre um evento com clientes ou investidores, ou pode ser um contato no WhatsApp e uma indicação.

“Se só um grupo tem acesso, se só os homens brancos acessam os lugares e concentram todas as informações, os recursos financeiros e capital social, entre outras coisas, se torna excludente para outros grupos”, fala ela.

“A função do BlackRocks é, primeiro, desmistificar isso, de dizer que a população negra tem também capacidade de estar nesses espaços, de mostrar cada vez mais a relevância dos empreendedores tecnológicos negros e, principalmente, de gerar também essa rede entre eles, entre nós”.

A executiva revela que a BlackRocks está desenvolvendo uma pesquisa sobre o tema e resultados iniciais mostram quase 80% dos empreendedores consultados falando que a indicação é extremamente relevante para o sucesso.

Sem o calendário agitado de eventos e mais oportunidades de esbarrar nas pessoas certas, ela dá algumas dicas para as pessoas que se identificaram como ilhas no ramo dos negócios. Confira:

Por onde começar? Segundo a CEO, a primeira coisa é entender seu grupo de afinidade. Não só de empreendedores negros, como a BlackRocks. Isso também. Mas cada pessoa deve procurar grupos que tenham relação com o seu negócio.

Os eventos não morreram. Pode ser um espaço físico para criar conexões, mas ela conta que ainda existem oportunidades para aprender mais sobre o ecossistema. Maitê dá como exemplo o Festival de Inovação da BlackRocks, que tem todo o conteúdo disponível gratuitamente no site da empresa. “Para ter conhecimento do que está acontecendo no mercado”.

Presença forte online. No lugar de lamentar a falta de encontros presenciais, a CEO vê um lado positivo: as conexões virtuais tiraram barreiras para empreendedores de todo o Brasil. Por grupos de mensagem ou por conexões em redes sociais, ela defende que ainda é possível se relacionar e se inserir em novos espaços.

Confira o episódio completo para ouvir as dicas e conhecer a história de carreira da CEO:

 

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