Warren Buffett (Chip Somodevilla/Staff/Getty Images)
Claudia Gasparini
Publicado em 2 de maio de 2017 às 06h00.
Última atualização em 2 de maio de 2017 às 06h00.
São Paulo — Por volta de 1945, o adolescente Warren Buffett estava tendo dificuldades para se relacionar na escola, quando encontrou um livro na biblioteca de seu avô que chamou sua atenção pelo título: “Como fazer amigos e influenciar pessoas”.
Escrito por Dale Carnegie e publicado em 1936, a obra se tornaria um clássico, com mais de 50 milhões de exemplares vendidos e uma legião de leitores até os dias de hoje.
Ainda muito longe de se tornar um dos investidores mais lendários do planeta, Buffett descobriu no livro uma esperança para seus problemas sociais — a tal ponto que decidiu se matricular em um curso sobre o mesmo tema, “a arte de fazer amigos”, oferecido por Carnegie em 1952.
O contato com essas ideias transformou radicalmente a vida do futuro CEO da Berkshire Hathaway. Tanto que o único certificado pendurado na parede do seu escritório é o do treinamento oferecido pelo autor do seu livro favorito. “Se eu não tivesse feito [esse curso], toda a minha vida teria sido diferente”, conta ele num documentário da HBO sobre sua vida.
Mas o que há de tão especial no velho livro de Carnegie? As lições ali contidas às vezes podem soar datadas, com referências dos anos 1930, mas sua atualidade se mantém por tratarem de constantes humanas: vaidade, necessidade de afeto, ressentimento, poder.
Nem Buffett e nem ninguém consegue se tornar automaticamente um mestre do bons relacionamentos após a leitura. Mas há gatilhos para reflexões importantes sobre a psicologia humana, que podem ser decisivas para quem deseja cativar clientes, conquistar a confiança do chefe e ser querido por seus colegas de trabalho.
De forma surpreendentemente simples, as seguintes lições, extraídas do livro e compiladas no site Goodreads, podem ser um caminho para ganhar mentes e corações tanto na carreira quanto na vida pessoal. Confira: