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Vacinar-se pode ser diferença entre estar vivo ou não quando debate acabar

Polêmicas sobre eficácia dos imunizantes continua, mas resultados mais consolidados só estarão disponíveis mais à frente

CoronaVac (Amanda Perobelli/Reuters)

CoronaVac (Amanda Perobelli/Reuters)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 12 de abril de 2021 às 20h21.

O correspondente de O Globo na China traz uma atualização sobre a polêmica da eficácia das vacinas criadas naquele país. Os resultados obtidos onde a CoronaVac vem sendo aplicada têm sido semelhantes. Em torno de 50% para eliminação dos sintomas. E entre 80% e 100% para casos que requerem assistência médica. E a vacina atua melhor se a segunda dose demorar um pouco mais.

E parece que funciona contra as novas cepas. O que é uma notícia e tanto. Aliás, já era esperado que vacinas criadas a partir do vírus inteiro funcionassem bem contra as variantes, pois o vírus não se transforma completamente quando entra em mutação.

Vacinas têm dois papéis: servem para proteger as pessoas individualmente e a coletividade. No caso dos indivíduos, se a vacina reduz de modo radical a possibilidade de adquirir a forma grave da doença, ela está valendo a pena. Já na esfera das sociedades, o desafio é diminuir a um mínimo, se possível interromper, a circulação viral. O que acontece quando se atinge uma certa taxa (alta) de imunizados.

Pelo vírus ou pela vacina.

A aplicação das vacinas mundo afora ainda está no começo. Números definitivos só estarão garantidos mais na frente. Por enquanto, o melhor é se vacinar o mais rapidamente possível, com a primeira vacina que estiver disponível. Pode ser a diferença entre estar vivo ou não quando esse debate, sobre que vacina protege mais, finalmente puder ser feito com dados mais consolidados.

*Alon Feuerwerker é analista político da FSB Comunicação

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