Reino Unido aplica primeira dose da vacina de Oxford: O aposentado Brian Pinker, de 82 anos, recebe a vacina contra a covid-19 da AstraZeneca no Hospital Churchill de Oxford. (Steve Parsons/AFP)
Mariana Martucci
Publicado em 4 de janeiro de 2021 às 18h18.
Última atualização em 4 de janeiro de 2021 às 18h40.
É humano o animar com o início da aplicação, mundo afora, das vacinas contra a covid-19. É uma luz no fim do túnel. O problema? O túnel é bem comprido. Normalidade? Talvez em 2022. Pois será necessário que mais da metade da humanidade esteja vacinada. E isso vai demorar.
Países menores e mais organizados, como Israel, levam vantagem. Mesmo que Israel esteja mergulhado numa crise política crônica. Por razões historicamente óbvias, persistem ali uma capacidade operacional do Estado e uma certa coesão social. Mesmo quando os políticos brigam.
Por aqui, segue a contenda. Quem vai levar? Um troféu irá para o que primeiro começar a vacinar, mas a maior taça está reservada para as mãos de quem bem resolver a coisa no macro: com vacinas, seringas, postos de vacinação e profissionais treinados, tudo Brasil afora.
E tem também agora o debate em torno das clínicas privadas de vacinação. Que querem importar vacina da Índia. Diz o Ministério da Saúde que precisarão respeitar a ordem de grupos prioritários estabelecida para a população em geral. Tem lógica.
*Analista político da FSB Comunicação
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