Desenvolvimento do mercado de hidrogênio verde ganha força (audioundwerbung/Getty Images)
Bússola
Publicado em 11 de novembro de 2022 às 19h45.
A Unigel, uma das maiores empresas químicas da América Latina, vai apresentar na COP17 sua fábrica de hidrogênio verde, a primeira do Brasil. No evento, que será no Espaço Brasil, às 9h, o acionista da companhia, Leo Slezynger, vai falar sobre o potencial do Brasill para ser protagonista nesse mercado. Ele participa de um debate promovido pelo Ministério do Meio Ambiente juntamente com o CEO da Thyssenkrupp South America, Paulo Alvarenga; Rogério Zampronha, CEO da Prumo Logística; e Jessé Can Griensven Thé, CEO da Lakes Environmental.
Slezynger também representa a companhia no debate “Ações para o Desenvolvimento do Mercado De Hidrogênio Verde no Brasil”, no dia 16 de novembro, às 10h, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“O Brasil tem condições de ser o maior produtor de hidrogênio verde do planeta. Temos uma indústria consistente, condições climáticas privilegiadas e um mercado interno forte que gerará crescimento aos fornecedores mesmo em adversidades internacionais. É uma honra estar pela primeira vez em um evento grandioso como esse e poder demonstrar que nosso país será um dos grandes players de hidrogênio do mundo”, diz.
A Unigel é pioneira em um mercado-chave para projetos industriais de hidrogênio verde devido à alta capacidade de energia renovável instalada no Brasil. A empresa está investindo US$120 milhões (R$650 milhões), durante a primeira fase, para a construção da maior fábrica de hidrogênio verde do país. A planta deve entrar em operação até o final de 2023. A Unigel conta com a tecnologia líder mundial para eletrólise de alta eficiência da thyssenkrupp nucera, da Alemanha.
Localizada no Polo Industrial de Camaçari (BA), a nova fábrica, em sua primeira fase, terá capacidade de produção de 10 mil toneladas/ano de hidrogênio verde e de 60 mil toneladas/ano de amônia verde, voltada para o mercado doméstico. Na segunda fase do projeto, prevista para entrar em operação até 2025, a companhia deve quadruplicar a produção de hidrogênio e amônia verdes.
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