Destacar-se no mercado não é uma tarefa fácil (Varijanta/Getty Images)
Plataforma de conteúdo
Publicado em 2 de junho de 2023 às 12h21.
Última atualização em 2 de junho de 2023 às 12h21.
Por Alexandre Loures e Flávio Castro*
Profissionais de marketing vivem buscando ideias inovadoras que façam o público pensar e falar sobre a marca de modo que perdure esse pensamento no inconsciente coletivo.
Nem todos conseguem. Muitas vezes isso acontece durante uma campanha e logo depois esse momento passa; poucos se tornam memoráveis.
Destacar-se no mercado é cada vez mais complicado.
A visão criativa tem que existir, assim como a disruptiva. O que acontece é que para inovar, não necessariamente é necessário criar o novo, mas desenvolver ideias que se encaixem na identidade da marca e ressoem com o público considerando que só irá se destacar quem tiver um alinhamento cultural.
Isso quer dizer que quando uma marca consegue estar atenta às contemporaneidades e tem como propósito constante contar como vê o mundo, como se comporta, no que acredita, ela cria uma espécie de atração gravitacional do público que enxerga o mundo da mesma maneira.
Quando uma empresa tem um discurso em permanente alinhamento, as ideias são transformadas em significados.
Aplicação de novos processos.
Você já pensou que o que parece inovador nada mais é mais do mesmo? Se uma agência sempre reúne funcionários para fazer um brainstorm sobre um produto, não acha que esse modelo produz, muito provavelmente, formatos parecidos?
A dica é modificar processos para expandir conteúdos.
Por exemplo, você poderia, ao invés de criar uma reunião como sempre faz, chamar outras pessoas, de fora, desconhecidas, em um outro lugar, e apresentar o produto ou serviço que quer trabalhar.
Não temos nenhuma dúvida que irá ficar surpreso do quanto um processo pode te engessar.
Uma música diferente muda contextos.
Uma comida, um ambiente, e até uma luz.
Novos processos são transformadores. Muito se tem dito sobre o marketing ágil.
O conceito nada mais é do que a mudança na maneira como as pessoas trabalham.
A maioria das empresas mantém a mesma estrutura de décadas atrás e isso impede o desenvolvimento nas mais diferentes áreas.
Segunda dica: Inovação operacional Assim como processos, operações também trazem novos ares. Processos são atividades criadas para atingir um objetivo. Operação é a execução da criação. Inovar o ‘como se faz’, pensar em novas aplicações e atuações, significa contar para o público a mesma história, de forma mais moderna e atualizada. Pequenas mudanças no cotidiano podem gerar grandes resultados.
Terceira dica: Fomentar uma cultura de experimentação Estratégias que sempre funcionaram podem não ser tão eficazes no presente, nem tampouco no futuro.
Experimentar novas abordagens é crucial e envolve testar novos tipos de conteúdos, utilizar novos canais e reformular a forma de comunicação com os clientes. Toda e qualquer experimentação deve se apoiada por uma análise rigorosa que irá medir o sucesso dessas transformações para que novas estratégias possam ser traçadas a partir de respostas e aprendizados. Nem sempre o mais simples é o mais fácil de ser realizado.
Essas 3 dicas requerem um certo desprendimento.
É claro que ‘não se mexe em time que está ganhando’, mas aperfeiçoar é sempre importante para o crescimento de qualquer negócio.
*Alexandre Loures e Flávio Castro são sócios do Grupo FSB
Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a Exame. O texto não reflete necessariamente a opinião da Exame.
Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube
Veja também
Beleza na Web investe em curadoria para crescer 20% em 2023
Pela 1ª vez, Havaianas estará em Salão Internacional do Couro e do Calçado