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TRENDS: A utopia Jetsons termina em 2022?

A tecnologia não para de avançar e o que era utopia passou a ser lugar comum em nosso mundo contemporâneo

É importante viver a utopia e acompanhar a distopia para utilizar, da melhor maneira possível, as novas tecnologias que transformam o mundo. (Warner Bros./Getty Images)

É importante viver a utopia e acompanhar a distopia para utilizar, da melhor maneira possível, as novas tecnologias que transformam o mundo. (Warner Bros./Getty Images)

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Publicado em 29 de dezembro de 2021 às 08h00.

Por Alexandre Loures e Flávio Castro*

No início dos anos 60, “Os Jetsons” estreou na ABC mas foi entre 1984 e 1987 que a série se tornou mais popular por aqui, mostrando o que se imaginava impossível: robôs, chamadas de vídeos e outras tecnologias.

O que era utopia, passou a ser lugar comum em nosso mundo contemporâneo. Tela plana, tablets, assistentes de voz, robôs que limpam casas, clones, cidades flutuantes, smarthphones, entre outros exemplos, já fazem parte de nosso cotidiano e a tecnologia não para de avançar.

Ainda não temos carros que voam, mas estamos chegando lá!

Há pouco tempo, não poderíamos imaginar que nossos arquivos mais preciosos estariam hospedados na internet, não em servidores físicos, e esses lugares seriam seguros. Nem sequer conseguiríamos entender esse conceito de cloud computing.

Armazenar, gerenciar e processar dados, os transformando em insights, podendo acessá-los a partir de qualquer lugar, poderia ser mais uma utopia Jetsons que se tornou realidade e caminha a uma velocidade astronômica.

Na mesma velocidade, a rede ultrarrápida 5G já tem data para ser superada. 2030 promete ser o ano em que a internet alcançará uma velocidade cem vezes maior que a 5G, que ainda nem começou a funcionar direito. Em 2022 teremos essa novidade, mas nesse futuro disruptivo, a concorrência acirrada promete entregar um cenário muito além do que já foi criado. Nerds da computação superam, e muito, a imaginação de cinéfilos e escritores. No dia a dia dessas novas invenções, a probabilidade de nos surpreendermos é cada vez mais factível.

E quando pensamos que as inovações iriam ser a partir do que já conhecemos, bingo! Chega a Web 3 e coloca todos nossos conceitos em dúvida.

A terceira geração de serviços de internet promete revolucionar de vez todas as nossas expectativas.

Se falamos sobre disrupção acima, não sabemos como nomear essa mudança e já existe um investimento de US$ 200 milhões para desenvolver aplicativos descentralizados de rede social.

Deu para entender?

Não né!

A Internet, como conhecemos, está em sua segunda fase.

Na fase 1, os sites eram arquivos estáticos com informações pré-instaladas, sem interações com leitores.

A fase atual permite aos usuários uma interação total com os sites e eles podem criar seus próprios conteúdos, que são hospedados por empresas, necessárias para essa estrutura.

Na Web 3, o usuário é o seu próprio servidor e as relações na rede exigirão outros novos conceitos de aplicativos que ainda não conhecemos.

Assim como era confuso concebermos alguns avanços Jetsons, vivemos em um mundo onde, a cada ano, surge uma novidade tão revolucionária que é difícil acompanhar, até nos darmos conta de que a estamos usando, mesmo sem poder compreender a sua funcionalidade.

Mas é importante viver a utopia e acompanhar a distopia para utilizar, da melhor maneira possível, as novas tecnologias que transformam o mundo, muitas vezes, em um lugar mais aconchegante e repleto de novidades.

Feliz 2022!

Leia mais:

*Alexandre Loures e Flávio Castro são sócios da FSB Comunicação

Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a Exame. O texto não reflete necessariamente a opinião da Exame.

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