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Sudeste e Nordeste concentram maior apoio à redução da jornada de trabalho, aponta pesquisa

Sudeste também é região com maior número de pessoas que acreditam no aumento da produtividade com a redução para 36 horas semanais

Os dados são da pesquisa “Os brasileiros e a jornada de trabalho”, feita pela Nexus (Salvator Barki/Getty Images)

Os dados são da pesquisa “Os brasileiros e a jornada de trabalho”, feita pela Nexus (Salvator Barki/Getty Images)

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Publicado em 9 de abril de 2025 às 10h00.

No Sudeste, região mais populosa do país e com maior volume da força de trabalho, 65% dos brasileiros apoiam a redução da jornada máxima de trabalho – atualmente de 44 horas semanais. 

Na segunda região mais populosa, o Nordeste, 74% apoiam a mudança na Constituição. No cenário nacional, são 65% a favor e 27% contrários.

Os dados da pesquisa “Os brasileiros e a jornada de trabalho”, feita pela Nexus, também apontam para um apoio de 59% no Norte, 57% no Centro Oeste e 56% no Sul. Neste último, 36% da população afirmaram ser contra a proposta e 4% não são nem a favor, nem contra.

Os principais resultados da pesquisa

Sobretudo, os dados apontam para uma divisão do país sobre impacto econômico da proposta: no Sudeste, Nordeste e Norte, prevalece a visão de que seria mais benéfica e, no Sul e Centro Oeste, de que haveria prejuízos.

  • PEC 6×1 tem mais adeptos do que contrários em todas as regiões.
  • Sudeste é quem mais acredita que menos horas trabalhadas trariam benefícios para produtividade (59%), seguido pelo Nordeste (56%), ambos acima da média nacional de 55%.

PEC 6×1 tem mais adeptos do que contrários em todas as regiões

O Nordeste e o Sudeste também têm a maior parcela dos brasileiros favoráveis à proposta de emenda à Constituição que prevê a redução da jornada máxima de trabalho para 36 horas sem redução no salário. 

  • 67% dos nordestinos e 64% dos sudestinos apoiam a PEC 6×1, ambos acima dos 63% da média nacional. 
  • Já o Sul reúne o menor índice de aprovação da medida, são 55% favoráveis.
  • No Centro-Oeste são 57% os que concordam com a mudança e no Norte, 60%.

Em geral, 42% acreditam que trabalhar 4 dias por semana e folgar 3, sem redução do salário, traria impactos positivos para o país. Outros 30% apontam impactos negativos e 22% que não faria diferença. 

O Sul é a única região em que a maioria dos moradores pensa que essa jornada reduzida seria mais negativa (40%) do que positiva (36%). Outros 18% afirmaram ser indiferente. O Sudeste (46%) e o Nordeste (43%) concentram o maior percentual da população otimista em relação às mudanças na jornada de trabalho.

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