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Startup recebe dois aportes seguidos e quer mudar forma de consumir salada

Com práticas sustentáveis e inclusivas, a Olga Ri tem crescimento de 120% ano a ano e 10 mil clientes todo mês

Startup tem cinco cozinhas espalhadas por São Paulo, contando com um time de mais de 150 colaboradores (Foto/Thinkstock)

Startup tem cinco cozinhas espalhadas por São Paulo, contando com um time de mais de 150 colaboradores (Foto/Thinkstock)

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Publicado em 25 de março de 2022 às 19h05.

Última atualização em 25 de março de 2022 às 19h12.

Desde 2016, a Olga Ri, startup de alimentação saudável, vem mudando a forma como as pessoas consomem saladas. A startup, que opera em cloud kitchens (instalações estruturadas apenas para delivery), tem crescimento de 120% ano a ano, atendendo mais de 10 mil clientes mensalmente, com faturamento acima de R$ 26 milhões, tem planos de expansão agressivos.

Essa nova maneira de comercializar pratos despertou o interesse de investidores. No primeiro semestre de 2019, recebeu a primeira rodada de investimentos, liderada pela Kaszek com participação da Arbor Capital, gestora de venture capital do Rio de Janeiro, e de investidores pessoa física como Renato Fairbanks Ribeiro, ex-board member do Burger King Brasil, e André Jereissati, da família controladora da JCC.

No final de 2020, levantaram pré-series, com o aporte dos investidores antigos e de novos nomes, como o cineasta Fernando Meirelles e Patrice Etlin, managing partner da Advent International, fundo de Private Equity.

Atualmente são cinco cozinhas espalhadas por São Paulo, contando com um time de mais de 150 colaboradores. A Olga Ri quer proporcionar uma experiência desde o momento em que o cliente faz o pedido no aplicativo, passando pelo consumo do produto, até o descarte das embalagens.

A empresa avalia os impactos nos últimos dois anos de pandemia de maneira positiva. Apesar das dificuldades, foi possível alcançar metas e crescimento durante o período.

“O início da pandemia foi especialmente desafiador para nós. Em três meses do início das medidas de isolamento, voltamos a crescer em comparação com o período pré-covid”, afirma Sindicic.

A startup, que nasceu em 2016 com a ideia de mudar a forma como as pessoas encaravam a alimentação saudável/salada, tem como pilares a empatia e o respeito na cozinha. A ideia inicial veio do CEO Bruno Sindicic e da CMO — Marketing e Comercial Cristina Sindicic, que são irmãos, mas logo Beatriz Samara, CPO — Produto, se juntou ao time.

O começo foi em duas salas numa casa da Vila Olímpia, com uma mesa de inox e a ajuda do Agnaldo, o primeiro funcionário (que está até hoje na startup). Bia saía dirigindo pela Faria Lima, enquanto Cris ia de prédio em prédio passando o cartão dos primeiros clientes. Dessa cozinha saíam umas dez saladas por almoço e os pedidos eram anotados à mão.

Em setembro de 2019, foi preciso ir para uma cozinha maior e, hoje, algumas toneladas de alface depois, a empresa é outra. Com três cozinhas em operação (e mais algumas no forno), o time da Olga Ri cresceu junto: de um para 156 colaboradores, criando uma rede de fornecedores que viraram parceiros.

A Olga Ri conta com uma comunidade de pessoas que curtem o produto e acreditam nos valores que defende: diversidade, responsabilidade social e ambiental, compromisso com fornecedores, parceiros e colaboradores.

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