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Sequoia Logística melhora margem e lucro bruto após avanços na reestruturação

Integradora logística de entregas registra lucro bruto ajustado de R$ 51,7 milhões no terceiro trimestre, após reestruturação e integração com o Grupo MOVE3

Agora, com a visão do passivo ficando para trás, o maior foco da integradora logística estará em continuar a captura de sinergias e buscar maior eficiência (Sequoia/Divulgação)

Agora, com a visão do passivo ficando para trás, o maior foco da integradora logística estará em continuar a captura de sinergias e buscar maior eficiência (Sequoia/Divulgação)

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Publicado em 6 de dezembro de 2024 às 18h40.

Última atualização em 6 de dezembro de 2024 às 19h01.

A Sequoia Logística registrou, neste terceiro trimestre, melhora significativa na margem bruta, de 20,7%, e do lucro bruto ajustado que ficou positivo em R$ 51,7 milhões, após a aquisição do grupo Move3 e de uma série de medidas bem sucedidas visando ganhos de sinergia e rentabilidade dos negócios.

  • O montante representa uma tendência de avanço importante se comparado aos R$ 20,3 milhões negativos registrados no mesmo período de 2023.
  • O EBITDA ajustado do último trimestre ficou negativo em R$ 17,5 milhões, mas já reflete uma melhora de R$ 33,2 milhões em relação ao mesmo indicador da geração de caixa operacional do ano passado.

A evolução na margem bruta é reflexo de redução de custos e despesas que vêm sendo realizados desde o ano passado, sendo que os ganhos com rescisões e desmobilização de centros de distribuição (CDs), com redução mensal de R$ 6,9 milhões, só começaram a ser incorporados ao resultado a partir de setembro – ou seja, no último mês do terceiro trimestre. No acumulado dos nove meses deste ano o lucro bruto foi de R$ 31 milhões, com margem de 4,2%, da mesma forma revertendo lucro e margem negativos do mesmo período de 2023.

“Dentro da nossa expectativa, já percebemos avanços relevantes de todos os nossos esforços empreendidos ao longo do ano, que serão melhor absorvidos no balanço dos próximos trimestres”, explica o CFO e Diretor de Relações com Investidores da Sequoia, Léo Bruggen.

Ao longo de 2024, a Sequoia já encerrou importantes etapas de seu processo de reestruturação. Ao todo, a empresa projeta redução total de passivos – com credores financeiros, não financeiros e tributários – da ordem de R$ 1,1 bilhão, resultando em um saldo final da dívida estimado em R$ 426 milhões.

Quais os planos daqui para frente?

Agora, com a visão do passivo ficando para trás, o maior foco da integradora logística estará em continuar a captura de sinergias e buscar maior eficiência, rentabilidade e crescimento da operação logística para atendimento aos clientes em 2025.

“Com novos conselheiros e diretores se juntando aos acionistas-chaves e fundadores podemos utilizar essas novas visões para acelerar as integrações e otimizações dos processos. Implementamos soluções para reduzir os passivos junto a ex-fornecedores e débitos tributários. Também colocamos à venda ativos não-estratégicos para dar liquidez aos negócios. Após todos os esforços, temos como meta iniciar 2025 com passivos sob controle e com geração positiva de EBITDA", conclui Bruggen.

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