Centro de distribuição da Sequoia Logística em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo (Sequoia/Divulgação)
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Publicado em 14 de outubro de 2024 às 15h00.
A Sequoia (SQL3), em conjunto com a Transportadora Americana, ajuizou pedido de homologação do plano de recuperação extrajudicial depois de um bem-sucedido acordo com credores não financeiros, como fornecedores e ex- fornecedores da companhia, bem como locadores e outros.
O acordo oferece a possibilidade de conversão de parte da dívida em ações do capital social da companhia, assim como alongamento dos prazos de pagamento dos créditos sujeitos sob novas condições de remuneração ou o pagamento do débito mediante desconto.
O apoio superior a 50% permite que a Sequoia ingresse no procedimento em condições avançadas e favoráveis para que o pedido de homologação do plano ocorra, com vinculação de 100% dos créditos sujeitos aos termos da proposta.
“Nosso maior empenho foi o de conduzir este processo de forma ágil e transparente, buscando a solução que concilie os interesses de todos os nossos fornecedores, para que possamos manter os nossos negócios. O cenário futuro do setor é promissor”, ressalta Leopoldo Bruggen, CFO da Sequoia.
O acordo realizado com os credores não impacta a operação e a prestação de serviços aos clientes. Ao contrário, a conclusão da reestruturação – a Sequoia e a Transportadora Americana já reestruturaram todas as suas dívidas bancárias e de mercado de capitais – ajudará na melhoria da qualidade operacional do Grupo Sequoia.
O escopo do acordo é limitado, exclusivo e restrito aos valores em aberto com credores não financeiros das empresas Sequoia Logística e Transporte S.A. e a Transportadora Americana S.A. As demais empresas do grupo não estão abrangidas pelas medidas de reestruturação.
O Grupo Sequoia deu partida em outubro de 2023 à reestruturação da dívida junto aos credores financeiros e de mercado de capitais - bancos e debenturistas, que detinham relevante porção da dívida, com vistas a uma operação sustentável sob a ótica financeira e operacional. O intuito foi o de estabelecer uma nova estrutura de capital que permitisse à Sequoia reduzir seu endividamento por meio da conversão de dívidas em capital, bem como alongamentos e descontos para condições de pagamento da dívida. A administração negociou de forma bilateral dívidas da ordem de R$750 milhões, conseguindo reduzi-la em 82%, com R$582 milhões convertidos em ações, sendo o restante alongado.
“Tivemos um desfecho bem-sucedido da reestruturação com os credores financeiros. Agora, vimos a necessidade de abrir uma nova etapa de acordos com nossos fornecedores e locadores, por meio de um procedimento concursal com amplo apoio dos credores, permitindo que a companhia siga o seu curso de recuperação. A Sequoia mantém 3.500 colaboradores com carteira assinada e gera renda para outras 12.000 pessoas na cadeia de logística”, conclui Bruggen.
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