Bússola

Um conteúdo Bússola

Senador Jorginho Mello se destaca nas redes com defesa do governo na CPI

De líder do governo a opositora, Joice Hasselmann sobe no ranking FSBinfluênciaCongresso na Câmara

Ranking produzido pelo Instituto FSB Pesquisa mede a popularidade dos parlamentares nas redes sociais (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Ranking produzido pelo Instituto FSB Pesquisa mede a popularidade dos parlamentares nas redes sociais (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2021 às 13h29.

Última atualização em 16 de junho de 2021 às 18h36.

Por Bússola

Com as redes sociais dedicadas aos depoimentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o vice-líder do governo Jorginho Mello (PL-SC) é o destaque do Senado no ranking FSBinfluênciaCongresso. Nos últimos dias, ele voltou a defender a presença dos governadores que foram convocados a dar explicações sobre a condução da pandemia, estratégia usada pelos governistas para evitar que o foco da investigação recaia apenas sobre a ação federal.

A reação de seus seguidores foi positiva e o alçou ao 12º lugar na lista, após avançar oito colocações. O ranking, produzido pelo Instituto FSB Pesquisa, mede a popularidade dos parlamentares nas redes sociais.

Criador da série de vídeos no Youtube "O Senado na sua vida", na qual comenta a atuação parlamentar, Carlos Portinho (PSD-RJ) também ganhou espaço na semana entre 8 e 16 de junho. O tema dominante em suas redes sociais foi a aprovação do projeto que permite a transformação de clubes de futebol em empresas, relatado por ele. Com a notoriedade, ele subiu cinco posições e ingressou no ranking em 14º.

Entre os líderes das redes sociais no Senado, o vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), tirou o terceiro lugar do líder do DEM, Marcos Rogério (RO), também integrante da comissão. Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) continua a ocupar o posto mais alto do pódio, e Humberto Costa (PT-PE) permanece em 2º. Os senadores mais relevantes no mundo online espalham-se por nove partidos, com ligeira vantagem para o Podemos, que possui três nomes no levantamento.

Câmara

As críticas ao presidente Jair Bolsonaro são a tônica das redes sociais da deputada Joice Hasselmann (SP), que entrou esta semana no ranking dos 20 integrantes da Câmara dos Deputados com maior popularidade online. De líder do governo a ferrenha opositora, ela anunciou em seus perfis que entrou na Justiça para obter a desfiliação do PSL por justa causa.

Segundo a parlamentar, o partido está com as portas abertas, caso o chefe do Executivo decida retornar para a sigla pela qual concorreu às eleições presidenciais em 2018 e da qual se desfiliou no ano seguinte. Hasselmann avançou oito posições e alcançou o 19º lugar no FSBinfluênciaCongresso.

Mesmo movimento fez Capitão Augusto (PL-SP), que, ao contrário, é aliado do governo. Defensor do porte de armas, ele obteve alto engajamento ao postar foto de suspeito de crime que mobilizou 300 policiais do Distrito Federal e de Goiás nos últimos dias. O post do Facebook sobre o tema obteve mais de 214 mil compartilhamentos e 10 mil comentários e o ajudou a ingressar no ranking na 20ª colocação. Outros que ganharam posições no período foram Paulo Martins (PSC-PR), Túlio Gadelha (PDT-PE) e Hélio Lopes (PSL-RJ).

O topo do levantamento está inalterado há quatro semanas, dominado por congressistas do PSL: Carla Zambelli (SP) mantém firme o 1º lugar; Bia Kicis (DF) continua em 2º, assim como Eduardo Bolsonaro (SP), em 3º e Carlos Jordy (RJ), em 4º. O partido possui oito nomes na lista e é o que mais possui representantes no ranking, seguido de longe pelo PSC, com dois filiados.

Siga a Bússola nas redes: Instagram | LinkedinTwitter | Facebook | Youtube

Veja também

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCPI da CovidPolíticaRedes sociaisSenado

Mais de Bússola

Entidades alertam STF para risco jurídico em caso sobre Lei das S.A

Regina Monge: o que é a Economia da Atenção?

Brasil fica na 57ª posição entre 67 países analisados no Ranking Mundial de Competitividade Digital 

Gilson Faust: governança corporativa evolui no Brasil, mas precisa de mais