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Safra Corretora alcança primeiro lugar no ranking de rentabilidade

Tanto na Carteira do jornal Valor Econômico quanto no Safra Top 10, os ganhos desde janeiro deste ano se situam entre 30% e 42%

Ao longo do ano, foi reduzida a participação no setor de commodities (Getty/Getty Images)

Ao longo do ano, foi reduzida a participação no setor de commodities (Getty/Getty Images)

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Publicado em 20 de outubro de 2022 às 11h30.

Última atualização em 20 de outubro de 2022 às 12h30.

Por Bússola

De janeiro a setembro deste ano, a Safra Corretora — uma das participantes da Carteira Valor do jornal Valor Econômico — está todos os meses em primeiro lugar no ranking de rentabilidade. A Safra Corretora acumula 42,94% de valorização até o fechamento do mês de setembro. No mesmo período, a segunda colocada no ranking obteve 17,75% e o Ibovespa registrou alta de 12,09%.

Também na carteira recomendada mensalmente pelo próprio banco, a Safra Top 10, os ganhos acumulados superam os 30% no período. De acordo com Luiz Azevedo, superintendente de Research da Safra Corretora, isso se deve à forma estratégica de escolha de papéis adotada pelo time.

“Mantemos uma visão atenciosa em busca de oportunidades que pareçam trazer boa assimetria na relação risco/retorno, mas ainda com um otimismo cauteloso, reconhecendo as incertezas quanto ao cenário eleitoral e ajustes de taxa de juro nas principais economias do mundo e possíveis implicações para o mercado local”, diz Azevedo.

Cauê Pinheiro, estrategista da Safra Corretora, disse que no início de 2022 o time assumiu uma leitura cautelosa do mercado por conta dos altos juros no mercado doméstico e tendência de uma política monetária mais restritiva nas principais economias do mundo, para combater a inflação, o que podia trazer alguma desaceleração do crescimento global. Desse modo, se evitou uma exposição em ações com expectativa de crescimento muito alto e múltiplos elevados, o que poderia desapontar os investidores.

“Privilegiamos um posicionamento em ações de qualidade, boa previsibilidade de resultados, forte geração de caixa e fluxo de dividendos e múltiplos descontados. Caso de algumas empresas do setor financeiro, que costumam se beneficiar do aumento de juros, commodities, cujos preços foram beneficiados pela inflação global, e histórias de varejo mais defensivas, como alimentos, mas que traziam uma boa equação de crescimento e potencial de valorização”, declara Pinheiro.

Ao longo do ano, acrescentou, foi reduzida a participação no setor de commodities, com preocupação quanto ao ritmo de crescimento de algumas economias, e se elevou a exposição em ativos mais atrelados à economia doméstica, mas ainda focando em nomes com forte geração de caixa, baixa alavancagem e bom potencial de valorização, tudo seguindo a recomendação da equipe de análise da Safra Corretora.

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