É importante para o profissional de RH entender a curva de maturidade de dados da empresa (courtneyk/Getty Images)
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Publicado em 14 de fevereiro de 2024 às 15h15.
A cultura data-driven, ou seja, “orientada por dados”, está cada dia mais popular. E não é à toa. Segundo a consultoria McKinsey, empresas que se baseiam dados na tomada de decisões podem ter crescimento de 15% a 25% acima da média.
Na gestão de pessoas, o uso de análises de dados pode ser chave para a retenção ou aquisição de talentos e melhora geral da qualidade das operações.
Para dar um norte aos profissionais de Recursos Humanos, convidamos a Head de Dados da Galena, Erica Rodrigues, para um guia rápido de como aderir à cultura guiada por dados.
A maioria das empresas ainda está em estágio inicial de uso de dados. É importante entender a curva de maturidade que precisa ser percorrida para que a prática passe a se incorporar à rotina do RH da empresa. É um trabalho que formiga e que tem várias etapas.
Aqui, deve-se responder perguntas simples, como:
Aqui, deve-se responder perguntas como:
Nesse momento é preciso começar a prever os fatos. Por exemplo:
Na última etapa, segundo a especialista, começa a utilização dos dados para ações, como:
Para as empresas que já estão mais familiarizadas com a cultura de dados no RH, a especialista recomenda o uso da metodologia "relational analytics", que basicamente entende e mapeia trocas e interações entre os colaboradores.
Uma das técnicas mais usadas nesse campo é conhecida como Organizational Network Analysis. Ela pode ser feita a partir de dados como troca de e-mails, mensagens (sem revelar o conteúdo) ou através de pesquisas.
Essa abordagem de análise de dados permite entender melhor toda a dinâmica de conexões entre pessoas e como elas estão evoluindo.
“Ao incorporar esse tipo de estudo em suas estratégias de análise de pessoas, as empresas podem identificar melhor os funcionários para ajudá-los a atingir seus objetivos”, recomenda Erica Rodrigues, head de dados da Galena.
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