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(Re)Conquista: Uma lição de humildade em nome da transformação social

O programa da Stone em parceria com Banco da Providência e Instituto Phi tem como missão contribuir com a redução da pobreza extrema no Brasil

Programa prevê formar, ainda em 2021, 400 microempreendedores no país. (Getty Images/Getty Images for National Geographic Magazine)

Programa prevê formar, ainda em 2021, 400 microempreendedores no país. (Getty Images/Getty Images for National Geographic Magazine)

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Publicado em 11 de setembro de 2021 às 12h00.

Por Luiza Serpa*

Começa a ganhar escala uma metodologia de formação para a geração de renda sistematizada e validada, que trouxe uma importante inovação ao agregar conhecimentos da assistência social à cultura da gestão. Trata-se do Programa (Re)Conquista, uma parceria entre Stone, Banco da Providência e Instituto Phi, que tem como missão contribuir com a redução da pobreza extrema no Brasil, qualificando ONGs que formam empreendedores em todo o país. A chamada Metodologia das 3 Fases, desenvolvida pelo Banco da Providência, foi qualificada como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil, com resultados positivos em pesquisas quantitativas e qualitativas de Avaliação de Impacto.

A primeira etapa deste programa é pautada no desenvolvimento humano: a ideia é reconhecer as potencialidades de cada um para que a pessoa se entenda como agente transformador da sua própria história. Na segunda fase, que representa uma solução elaborada para pessoas com perfil de escolaridade de nível fundamental, é feita a capacitação técnica profissionalizante em diferentes segmentos (por exemplo: beleza, culinária, construção civil, corte e costura, dentre outros). Por fim, na terceira, são trabalhadas as habilidades empreendedoras.

O objetivo é que o aluno aprenda a criar um plano de negócios, a encontrar e alcançar seus clientes, a construir uma presença com sua marca. Isto é, a gerar recursos com base em tudo que foi aprendido nas fases anteriores. A meta inicial do (Re)Conquista é, ainda em 2021, formar 400 microempreendedores no país.

Para além do orgulho de participar deste projeto com um potencial transformador gigantesco, me sinto esperançosa com o caminho que, com ele, a responsabilidade social empresarial toma no país. Ao dar seus primeiros passos neste campo, a Stone, em vez de querer “inventar a roda”, deu uma lição de humildade, buscando dois parceiros com grande expertise no terceiro setor para desenvolver o (Re)Conquista: o Banco da Providência, com 60 anos de experiência na criação e implementação de projetos de inclusão produtiva, e o Instituto Phi, um grande celeiro de organizações não-governamentais, especializado em avaliação e monitoramento de impacto social.

Um projeto inovador, criado de forma personalizada, atendendo às diretrizes estratégicas da empresa, alinhada aos seus valores e stakeholders. E que busca produzir mudanças estruturantes em um maior nível de escala, pensando na sociedade de forma ampla e consciente. Que a Stone seja inspiração e exemplo para outras empresas.

*Luiza Serpa é fundadora e diretora do Instituto Phi, organização não-governamental que assessora indivíduos e empresas a fazer de maneira estratégica o planejamento de sua filantropia. Em 2020, ganhou o Prêmio Empreendedor Social Folha pela campanha de ajuda humanitária durante a covid-19 do Instituto Phi em parceria com o Instituto Coca-Cola Brasil

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