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Prio encerra 1º tri de 2023 com receita líquida recorde de US$ 565 milhões

No período, a empresa registrou aumento na receita de 82% na comparação com o ano anterior, e Ebitda ajustado recorde de US$ 379 milhões, alta de 66%

Empresa bateu recorde com produção média de 61 mil de barris (Prio/Divulgação)

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Publicado em 10 de maio de 2023 às 20h30.

A Prio (antiga PetroRio), maior empresa independente de óleo e gás do Brasil e especialista em recuperação de campos maduros, comemora os resultados do 1T23: a receita líquida apurada recorde de US$ 565 milhões, aumento de 82% na comparação com o ano anterior; Ebitda ajustado também recorde de US$ 379 milhões, alta de 66%; e lucro líquido (ex-IFRS 16) de US$ 231 milhões, com acréscimo de 1% versus o registrado em 2022.

Em relação à produção, no primeiro trimestre de 2023, a empresa também bateu recorde com produção média de 61 mil de barris de óleo e venda de 7,3 milhões, com preço médio bruto de US$ 82,93, 25% abaixo do registrado no 1T22, devido principalmente à queda da cotação do Brent.

O lifting cost consolidado da Prio voltou ao patamar de US$ 9,5/bbl, reflexo da incorporação de Albacora Leste, cujos custos começaram em níveis um pouco mais altos do que as demais operações da Companhia, e que serão ajustados ao longo próximos meses.

“Apesar dos ambientes macro e geopolítico desafiadores e do aperto monetário internacional, o primeiro trimestre foi marcado por um significativo aumento de produção que atingiu mais de 90.000 barris de óleo por dia graças ao bem-sucedido Plano de Revitalização de Frade, ao início da operação de Albacora Leste e a alta eficiência operacional alcançada no cluster de Polvo e Tubarão Martelo”, afirma Milton Rangel, CFO da Prio.

Aquisições e produção dos poços

A Prio concluiu, em janeiro, a aquisição de Albacora Leste, adicionando aproximadamente 24 mil barris de óleo por dia às operações. De acordo com o diretor de Operações, Francilmar Fernandes, “A companhia passou o mês de fevereiro e a maior parte do mês de março trabalhando em melhorias nas áreas de segurança operacional, e integridade no FPSO Forte, o que deve melhorar os atuais níveis de eficiência, a exemplo do que fazemos em todas as nossas operações”.

Fernandes acrescenta que “no cluster de Polvo e Tubarão Martelo, além da incorporação da Dommo em janeiro, por meio da qual atingimos participação de 100%, voltamos com a produção dos poços TBMT-4H e TBMT-8H e fizemos uma parada programada bem-sucedida visando, principalmente, uma redução expressiva do consumo de diesel e aumento significativo da eficiência nas bombas multifásicas de Polvo”. Hoje o cluster apresenta uma produção média de 18 mil barris de óleo por dia.

O campo de Frade chegou à marca de 50.000 barris de óleo por dia, com dois novos poços produtores. O MUP5 (F23P1), entrou em produção no início de março com produção inicial de 8kbpd, enquanto o N5P2 (F23P2) começou com 11kbpd nos últimos dias do primeiro trimestre. Nos próximos meses, a PRIO ainda planeja finalizar mais um poço produtor, ODP5 (F23P3), um injetor (F23I1) e ao menos um prospecto exploratório antes de iniciar o desenvolvimento de Wahoo.

O volume produzido em Frade aumentou em 115% na comparação com o 1T22 e 5% na comparação com o trimestre anterior. O aumento contra o 4T22 é explicado pelo início de produção do poço MUP5, fruto do Plano de Revitalização de Frade, que entrou em produção em março.

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