Bússola (Divulgação/Divulgação)
Victor Sena
Publicado em 28 de setembro de 2020 às 12h05.
Última atualização em 28 de setembro de 2020 às 12h19.
O que leva as pessoas a produzirem e a compartilharem um conteúdo digital que vai sumir em 24 horas? Foi a partir desse questionamento que a estudiosa de comunicação digital Larissa Macedo iniciou, em 2017, uma pesquisa de mestrado sobre o Instagram Stories. E concluiu que mais importante que o tempo de duração do conteúdo na plataforma é a maneira pela qual esse formato ressignificou as linguagens, a noção de tempo, e criou possibilidades para a construção de micronarrativas.
No bate-papo desta edição do podcast Digitalize, Cristiane Rosa e Guilherme Baldi, da FSB Comunicação, conversam com a mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, que também é crítica, publicitária, doutoranda e professora dos cursos de Comunicação Social do Centro Universitário Belas Artes (SP). Ela também realiza palestras e cursos com temáticas voltadas para as redes sociais digitais.
Entre os insights da abordagem, Larissa ressalta a diversidade de experimentações que essa linguagem propicia, a oportunidade para as marcas dialogarem com o consumidor e cita exemplos de perfis do Instagram Stories relacionados à arte com narrativas que só seriam possíveis nesse formato. “É fundamental para um perfil entender os interesses e as afinidades do público e da comunidade de que faz parte para gerar conteúdo e contar histórias. Ser mais um na multidão não é um problema. O desafio é não ser só mais um na própria comunidade”, explica.
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