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PISA: escolas brasileiras da Inspira alcançaram média superior a 525 pontos

A Inspira Rede de Educadores adota o PISA-S como índice de avaliação do ensino em colégios da rede. Na média global, algumas das suas escolas ficaram acima de países como Coréia, Finlândia e Canadá

A comparação entre o resultado do PISA-S com o PISA Global só é possível porque ambos seguem o mesmo rigor técnico e usam matrizes de referência de avaliação idênticas.  (Avosb/Thinkstock)

A comparação entre o resultado do PISA-S com o PISA Global só é possível porque ambos seguem o mesmo rigor técnico e usam matrizes de referência de avaliação idênticas.  (Avosb/Thinkstock)

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Publicado em 13 de dezembro de 2023 às 08h00.

Com a divulgação do resultado do PISA (Programme for International Student Assessment), a Inspira Rede de Educadores, principal rede de escolas privadas do país, conseguiu comparar os resultados deste programa de 2022 com os dos colégios que prestaram o PISA para Escolas (PISA-S ou PISA for Schools, em inglês).

Todas as escolas apresentaram médias muito superiores às do Brasil, contudo três delas tiveram resultados surpreendentes. Os colégios João Paulo, no Rio Grande do Sul; Universitário, no Paraná; e o Anglo Leonardo da Vinci, em São Paulo, alcançaram média superior a 525 pontos, ficando entre o 4º colocado no ranking do PISA Global e à frente de países como Coréia, Finlândia e Canadá, por exemplo. Em Matemática, os três superam o resultado do Japão que ficou em 4º lugar no ranking com média superior aos 536 pontos. 

A comparação entre o resultado do PISA-S com o PISA Global só é possível porque ambos seguem o mesmo rigor técnico e usam matrizes de referência de avaliação idênticas. 

Como são feitas as avaliações do ensino

Criados pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), os dois exames avaliam três áreas de domínio principais: Leitura na língua materna, Matemática e Ciências, além de habilidades socioemocionais. A prova considera o quanto o aluno consegue aplicar os conhecimentos adquiridos em contextos reais, pondera a capacidade deles de analisar, raciocinar e comunicar e, por esse motivo, não são cobradas informações que precisam ser decoradas.

Os dados apresentados pelo PISA trazem um retrato importante sobre a relação de ensino-aprendizagem após a pandemia, mostrando que a crise sanitária acabou afetando o rendimento escolar dos estudantes, o que causou a queda significativa na nota média dos países em todas as áreas de domínio.  

“Durante a pandemia, conseguimos realocar as aulas para ambientes virtuais de forma rápida e eficaz, diante das circunstâncias que vivíamos. Com o resultado que recebemos do PISA-S, vimos que isso fez diferença, pois nossos alunos mantiveram ótimo desempenho, mesmo o Brasil sendo um dos países que mantiveram as escolas fechadas por mais tempo”, explica o Diretor de Ensino da Inspira Rede de Educadores, Marcelo Xavier.

No caso da avaliação global, a realização acontece a cada três anos e a escola é sorteada para participar e a participação é opcional. Já no PISA-S, as escolas podem se inscrever para participar da avaliação todos os anos. Além disso, elas recebem um relatório com o desempenho médio da escola em relação às médias do PISA para o seu país e para a OCDE.

Ação que visa o desenvolvimento de ensino de qualidade

A Inspira adotou o PISA-S com o indicador de ensino-aprendizagem por considerá-lo uma avaliação confiável, completa e imparcial, além de permitir a comparação dos resultados com instituições de ensino do mundo todo. Ao participar do exame, as escolas da Inspira têm condições de avaliar o que deve ser mantido e o que precisa ser melhorado. Outro benefício está na transparência da informação, pois os responsáveis dos alunos terão um dado legítimo que comprova a qualidade do ensino prestado.

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