Bússola

Um conteúdo Bússola

Pesquisa inédita sobre beijo mostra que GenZ é mais afetuosa

Pesquisa encomendada por Quem Disse, Berenice? mostra ainda que jovens buscam tutoriais na internet antes do primeiro beijo

Estudo derruba estereótipos sobre a geração nativa digital (Quem disse Berenice/Divulgação)

Estudo derruba estereótipos sobre a geração nativa digital (Quem disse Berenice/Divulgação)

Bússola
Bússola

Plataforma de conteúdo

Publicado em 16 de maio de 2023 às 17h30.

A geração Z, aquela nascida entre a segunda metade da década de 1990 até o início do ano 2010, é mais afetuosa nos relacionamento. Isso é o que diz uma pesquisa encomendada pela Quem Disse, Berenice?, marca do Grupo Boticário, e conduzida pela consultoria On The Go, com o objetivo de estudar o comportamento das gerações por meio de suas percepções sobre o ato de beijar. O estudo constatou que, para 68% dos entrevistados da Geração Z, composta hoje por jovens entre 16 e 24 anos, o beijo é majoritariamente um gesto de afeto e carinho. Outros 66% concordam que é um tipo de conexão.

Já nas gerações Y (de 25 a 40 anos) e X (de 41 a 50 anos), usadas como grupos comparativos, o afeto e a conexão também são considerados importantes, mas essa parcela do público também atribui ao beijo, de forma muito mais presente, a ideia de desejo (48% e 53%, respectivamente) e sedução (31% e 32%, respectivamente), percepções que não foram destaque entre o público-alvo do estudo, em que 35% dos jovens conectaram o beijo ao desejo e 19% à sedução.

Esse e os demais resultados da pesquisa ajudam a construir um panorama sobre o perfil e comportamento dos consumidores, que apontam uma geração afetuosa, conectada e que respeita e valoriza seus parceiros, além de endossar novas conversas e inovações propostas pela marca para eles.

“Impossível falarmos sobre o espírito livre, jovem e indisciplinado de Quem Disse, Berenice? sem mergulhar no comportamento da GenZ: geração essa com o mesmo espírito libertário da nossa marca. Para isso, elaboramos uma pesquisa que retrata o comportamento, as percepções, os anseios e sentimentos dos jovens brasileiros”, afirma Marcela de Masi, diretora executiva de Branding e Comunicação do Grupo Boticário.

Beijar é sinônimo de afeto?

A pesquisa reuniu participantes de todo o Brasil e concluiu, a partir de análise comparativa geracional, que os mais jovens têm uma nova percepção sobre o comportamento afetivo e entendem o beijo para além da expressão física. 85% dos respondentes declaram só beijar o parceiro e não ter vontade de beijar outras pessoas quando estão em uma relação, além de terem maior aceitabilidade aos beijos entre mais de duas pessoas, quando comparados às gerações Y e X, 21% contra 12% e 13%, respectivamente.

Apesar da tendência à afetuosidade, a geração Z foi a que mais demonstrou ter envolvimento em relações casuais, sem compromissos definidos, com 23% dos respondentes, o que pode indicar, ao cruzar os dados, que essa parcela etária dos entrevistados atribui ao beijo um maior envolvimento afetivo e respeito nessas trocas, mesmo que em uma relação que não atende aos rótulos sociais. De forma qualitativa, a pesquisa também indica que os jovens estão mais abertos ao diálogo e buscam o consentimento para adequar padrões preestabelecidos e romper tabus. “Se você não estiver em um relacionamento, está tudo bem beijar outras pessoas e, caso esteja em um e o seu parceiro souber e aceitar isso, você também pode beijar outras pessoas”, afirmou um dos respondentes da Gen Z anonimamente.

Quando analisados de forma conjunta, os dados obtidos demonstram que os jovens entre 16 e 24 anos têm se mostrado mais afetuosos em suas relações, vendo no ato de beijar um caminho para a demonstração de afeto e cumplicidade. Ao serem questionados sobre outros tipos de beijo, que não os dados na boca, a GenZ foi a geração que mais enfatizou a importância do beijo na bochecha e na testa entre casais, com diferença de até 10 pontos percentuais para as demais faixas etárias (43% na geração Z, 33% na Y e 34% na X).

Embora demonstre maior sensibilidade emocional, a geração Z é considerada a que menos beija diariamente, mas compensa a diferença estatística ao declarar que beija o parceiro sempre que estão juntos (15%), demonstrando maior preocupação com o tempo de qualidade e as trocas de carinho.

“Os dados surpreendem  porque derrubam certos estereótipos comumente associados aos jovens da nova geração, pautada pela superexposição e por valores disruptivos. Embora expressem comportamentos mais livres nas relações amorosas e na prática do beijo, também há, na mesma medida, uma grande dose de comprometimento, valorização afetiva e  respeito nas relações, em que qualidade e respeito são ingredientes fundamentais. Não se trata, portanto, de uma geração  de jovens que encara as relações  de afeto de forma inconsequente, desmedida e hiper sexualizada”, afirma Carlos Kawasaki, sócio-diretor da On The Go.

Outros resultados inusitados foram alcançados com o estudo, como a percepção de que todas as gerações consideram feios os beijos com muita saliva ou com a boca muito aberta e também a constatação de que a geração Z está consultando mais tutoriais na internet para se preparar antes de dar o primeiro beijo (44% dos respondentes declararam ter treinado antes do primeiro beijo), decorrência do perfil nativo digital dela.

Além disso, visando entender a relação entre os beijos e o uso de batons, a marca também constatou que todas as gerações priorizam os batons resistentes na hora de beijar. Mas, o destaque novamente fica com a geração mais nova, que também reforçou a preferência pelos batons hidratantes, que são considerados uma boa escolha para 67% dos entrevistados, equiparado aos que duram mais.

A pesquisa ouviu mais de 800 pessoas, por meio de uma plataforma digital que preserva a privacidade e anonimato dos usuários. Todos os dados foram coletados diretamente pela consultoria On The Go, frente a uma iniciativa da PROS, agência de relações públicas da Quem Disse, Berenice?.

Além de contribuir com a sociedade, disponibilizando dados atuais que compõem um retrato sócio-afetivo dos jovens entre 16 e 24 anos, a marca pretende utilizar as informações coletadas para aprimorar o desenvolvimento de produtos e campanhas destinados ao público.

Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube

Veja também

Jimmy Lui: O Web Summit e a transformação nas corporações

Carolina Fernandes: Desinfluencers ou a nova influência

Caio Machado: As redes sociais estão morrendo

Acompanhe tudo sobre:e-commerceGeração ZComportamento

Mais de Bússola

Entidades alertam STF para risco jurídico em caso sobre Lei das S.A

Regina Monge: o que é a Economia da Atenção?

Brasil fica na 57ª posição entre 67 países analisados no Ranking Mundial de Competitividade Digital 

Gilson Faust: governança corporativa evolui no Brasil, mas precisa de mais