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O Risco de (não) inovar

Especialista em inovação fala sobre como o “Paradoxo do Presente” e a aversão ao risco afetam o mundo corporativo

Inovação: gestores risco de perda ao risco de ganho ao avaliar seus investimentos, reduzindo consideravelmente o potencial de crescimento (peshkov/Getty Images)

Inovação: gestores risco de perda ao risco de ganho ao avaliar seus investimentos, reduzindo consideravelmente o potencial de crescimento (peshkov/Getty Images)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 3 de outubro de 2020 às 21h23.

Quando falamos de risco, pensamos em perdas. Mas riscos também podem significar ganhos. No mundo corporativo, onde arriscar é parte do trabalho, precisamos entender como a aversão ao risco pode impactar um negócio.

Em pesquisa realizada com 1.500 gestores de diferentes níveis, a McKinsey revelou que todos os entrevistados priorizavam o risco de perda ao risco de ganho ao avaliar seus investimentos, reduzindo consideravelmente o potencial de crescimento e de inovação em suas empresas.

O problema com decisões “seguras” é que todas partem da premissa de que o cenário onde as companhias atuam permanecerão os mesmos, quando sabemos que mudar é a regra, não a exceção.

Conhecido como “Paradoxo do Presente”, é o pensamento de que mudanças ocorrem lentamente e que tudo vai ficar bem se continuarmos fazendo o que dá certo hoje. Não vai.

Transformações ocorrem mais rápido do que podemos perceber, e ignorar a necessidade de inovação é, na verdade, o maior risco que uma empresa pode correr.

*Gerente de Planejamento, Inovação & Insights da FSB Comunicação

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