Comportamento, exigência e expectativas dos consumidores mudaram, principalmente por conta dos smartphones. (DircinhaSW/Getty Images)
Bússola
Publicado em 19 de abril de 2022 às 16h30.
Por Felipe Caezar*
Com o avanço da tecnologia, os hábitos de consumo mudaram drasticamente, ainda mais depois de uma pandemia em que o mundo todo focou na digitalização dos processos (sejam pessoais ou profissionais). Considerando a quantidade de tomada de decisão que temos diariamente, dificilmente conseguiremos contabilizá-las, mas podemos fazê-las de modo à intenção e formação de preferências que ocorrem ao longo de toda a jornada do consumidor.
Se pararmos para pensar, durante o dia, existem momentos de trabalhar, de estudar, de tempo para a família, de interagir nas redes sociais, que são parte de nosso cotidiano. Mas, existem também, os momentos “quero” — quero saber, quero ir, quero fazer, quero comprar e, ter a concepção e análise desses fragmentos de tempo, mudam o cenário de interação dos usuários com as marcas.
Sabe quando recebemos pop-up no celular de ligação, WhatsApp, promoções de lojas, alertas, lembretes? Os micromomentos ocorrem justamente aí. Quando as pessoas confiam sua vida a um dispositivo para definir sua tomada de decisão. Por parte das empresas, essas pequenas interferências são propositais e moldadas, medindo o hábito de consumo e o que leva as pessoas às compras.
Não é à toa que o alerta de desconto em restaurantes vem logo ao anoitecer, que os dias de promoção em supermercados são próximos às datas de pagamento, nem as notificações sazonais com base nas datas. Muitas vezes recebemos uma mensagem e quando vamos abrir era exatamente aquilo que precisávamos? Isso é um acaso? Não, simplesmente não é.
O Google, em 2015, publicou uma notícia no “Think With Google”, com alguns exemplos que são muito reais até os dias de hoje. Veja:
“Considere estas descobertas de algumas pesquisas recentes que realizamos:
Ou seja, cabe às marcas e empresas olharem de forma assertiva para seus clientes, pensar em estratégias fora da caixa, entender que o micromomento pode ser decisivo e, mesmo o cliente estando na sua loja física, ele pode deixar de comprar para adquirir online porque consultou, de forma rápida, o preço em outras lojas.
Divisão dos momentos
O comportamento, exigência e expectativas dos consumidores mudaram, principalmente por conta dos smartphones — é tudo muito ágil e na palma da mão. Como sabemos, nestes fragmentos de tempo, em que trabalhamos pelo celular, registramos momentos, documentamos, compramos e pagamos contas em qualquer lugar, o Google denomina esses períodos de “momentos”:
Recorremos aos celulares em busca de respostas rápidas, que se desmembram nos momentos de: “Eu quero saber”, “Eu quero ir”, “Eu quero fazer” e “Eu quero comprar”, que impactam diretamente nas decisões e preferências.
Temos um mercado gigantesco a ser explorado se fizermos bom uso dos dados, mas para isso, é necessário aproveitar e extrair todo potencial da tecnologia para entregar a melhor experiência para os consumidores. Um exemplo disso, é a própria HubLocal, uma plataforma automatizada que aumenta a presença digital das empresas e as adicionam nos principais mecanismos de buscas, mapas e listas da internet em um só lugar, com isso, ajudamos os clientes a serem encontrados em vários momentos.
Com a competitividade on e offlines, cada vez mais é preciso ser ágil e se destacar para entender o público e oferecer personalização e experiência, assim é possível entender o clique para a tomada de decisão e trabalhar isso em favor do business. Você está preparado para essa mudança?
*Felipe Caezar é especialista em micromomentos, cofundador e CEO da HubLocal
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Experiência do cliente é o segredo de um bom planejamento estratégico